No Evangelho deste final de semana (Mt 5, 1-12), 4º domingo do tempo comum, Mateus apresenta a proclamação das bem-aventuranças como as primeiras palavras de Jesus dirigidas às multidões, no início de seu ministério.
Estas bem-aventuranças são uma proposta de felicidade a ser encontrada na união de vontade com Deus a partir das práticas amorosas acessíveis a todos. Não se trata da prática de virtudes pessoais, ascéticas ou morais, para um aperfeiçoamento individual. As bem-aventuranças são a felicidade alcançada por aqueles que entram em comunhão de vida com os irmãos, particularmente os mais excluídos, em um processo solidário e fraterno de libertação e restauração da dignidade humana.
A primeira bem-aventurança apresenta a pobreza, na forma de desapego concreto dos bens terrenos, como a característica fundamental do Reino. As duas bem-aventuranças seguintes apontam para as vítimas da sociedade injusta: os que choram e os submissos ("mansos") aos quais o amor de Deus traz a libertação. Seguem-se quatro bem-aventuranças ativas em vista da transformação da sociedade: a fome e a sede da justiça, que são a vontade de Deus; a misericórdia, que impulsiona à ação solidária; a pureza do coração, que supera a pureza ritual e acolhe a todos, e os promotores da paz em vista da construção de um mundo sem ambição e violência daqueles que tiram o alimento dos pobres para transformá-lo em armas de destruição maciça diante da consolidação de um império mundial. As duas últimas retomam o tema da justiça, exaltando sua grandeza e advertindo sobre a repressão a que estarão sujeitos os que a buscam.
Neste mundo onde a violência é alimentada pela ambição dos poderosos, que lições de vida podemos tirar com as bem-aventuranças?
Estas bem-aventuranças são uma proposta de felicidade a ser encontrada na união de vontade com Deus a partir das práticas amorosas acessíveis a todos. Não se trata da prática de virtudes pessoais, ascéticas ou morais, para um aperfeiçoamento individual. As bem-aventuranças são a felicidade alcançada por aqueles que entram em comunhão de vida com os irmãos, particularmente os mais excluídos, em um processo solidário e fraterno de libertação e restauração da dignidade humana.
A primeira bem-aventurança apresenta a pobreza, na forma de desapego concreto dos bens terrenos, como a característica fundamental do Reino. As duas bem-aventuranças seguintes apontam para as vítimas da sociedade injusta: os que choram e os submissos ("mansos") aos quais o amor de Deus traz a libertação. Seguem-se quatro bem-aventuranças ativas em vista da transformação da sociedade: a fome e a sede da justiça, que são a vontade de Deus; a misericórdia, que impulsiona à ação solidária; a pureza do coração, que supera a pureza ritual e acolhe a todos, e os promotores da paz em vista da construção de um mundo sem ambição e violência daqueles que tiram o alimento dos pobres para transformá-lo em armas de destruição maciça diante da consolidação de um império mundial. As duas últimas retomam o tema da justiça, exaltando sua grandeza e advertindo sobre a repressão a que estarão sujeitos os que a buscam.
Neste mundo onde a violência é alimentada pela ambição dos poderosos, que lições de vida podemos tirar com as bem-aventuranças?