domingo, 25 de setembro de 2011

Visita missionária anima famílias e comunidade do Jacaré


O tempo nublado e chuvuso não impediu que os missionários, das comunidades da paróquia São José Operário da Vila São João, rumassem para a comunidade Nossa Senhora Aparecida do Jacaré, no sábado, 24 de setembro.

A concentração aconteceu no Salão paroquial São José Operário da Vila São João às 13h e de lá, em caravanas, os missionários se dirigiram ao Jacaré. Depois de calorosa acolhida e oração na capela, os missionários foram divididos em 15 grupos de cinco ou seis pessoas e partiram para as casas.

O retorno por volta das 16h, foi de muita alegria e animação. De forma unânime, todos, realizados por visitar, conhecer as pessoas, e aprender mais que ensinar.

No final, uma linda confraternização, preparada com muito carinho pela comunidade no salão paroquial. A próxima visita será no dia 22 de outubro às 13h30min na comunidade de São Braz.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

BÍBLIA, LIVRO PARA IGNORANTES?

Dentro do mês de setembro, para a Igreja do Brasil, mês da Bíblia, temos no último domingo, o dia da Bíblia. Esta biblioteca, com histórias escritas a mais de quatro mil anos, sempre trazendo lindos ensinamentos para nossa vida. Como tenho feito neste espaço, lá vem mais uma história.
Conta-se que, certo dia, Louis Pasteur viajava num comboio, tendo por companheiro um jovem universitário. Não se conheciam, mas cedo o jovem, vendo que Pasteur lia uma usada Bíblia preta, não perdeu a oportunidade de inferiorizar a leitura do velho sábio.
- Mas, o senhor ainda acredita na Bíblia? Ela está cheia de erros, contradições, lendas e fábulas que a ninguém edificam...
- Acha que é mesmo assim? - Respondeu Pasteur
- Claro, absolutamente... A Bíblia está velha e ultrapassada...
- E... o meu amigo já leu a Bíblia?
- Bem... já li um pouco... já ouvi grandes cientistas afirmarem que já não há lugar para a Bíblia...
- Olhe, meu amigo, creia que não é bem assim. A Bíblia é a Palavra de Deus e é infalível.
- Penso que o senhor devia ler os grandes cientistas e as suas palavras sobre esse livro. O senhor aprenderia muito com eles.
- Mas, o que é que dizem esses sábios sobre a Bíblia?
- Olhe, meu amigo, vou sair na próxima estação, mas, se me der o seu endereço, terei prazer em lhe enviar documentação sobre o assunto.
- Muito bem. E, dizendo isto, tirou do bolso a sua carteira e deu ao estudante o seu cartão, onde se lia:
Professor Doutor Louis Pasteur
Director Geral do Instituto de Pesquisas Científicas da Universidade Nacional da França.

A bíblia não é livro para os ignorantes, nem tão pouco está ultrapassada. Pode haver contra a sua mensagem muitas acusações, no entanto, é a Palavra proveitosa para ensinar, corrigir e orientar para a justiça, para que o homem seja perfeito e perfeitamente instruído para tudo o que é bom. Ela é a luz que ilumina o caminho.

sábado, 17 de setembro de 2011

COMO É A JUSTIÇA DE DEUS?

O Evangelho deste final de semana (Mt 20, 1-16) nos fala que a justiça do Reino de Deus é diferente da justiça dos homens.
O relato é conhecido como a parábola dos trabalhadores da vinha. Ela compara o Reino de Deus ao patrão que saiu de madrugada para contratar operários para a sua vinha. Ao contratá-los combina “uma moeda de prata por dia”. Faz esta mesma ação às nove horas da manhã, ao meio-dia, as três e às cinco da tarde. O fim do dia chegou, e chega também a novidade que mostra a justiça do Reino. O patrão disse ao administrador: “Chame os trabalhadores e pague uma diária a todos. Comece pelos últimos e termine pelos primeiros”. A decisão do patrão é o coração da parábola e apresenta claramente a distinção entre a justiça da nossa sociedade e a justiça do Reino.
A justiça humana diz, que cada qual recebe pelo que faz, sem levar em conta as necessidades de cada um, nem os motivos pelos quais as pessoas estão desocupadas. A justiça de Deus, tem outro princípio: todos tem direito à vida e vida em abundancia. Os que foram contratados de manhã murmuram: “estes últimos trabalharam somente uma hora e tu os igualaste a nós que suportamos o cansaço e o calor do dia inteiro?” Podemos perceber que a reclamação não é para receber mais, mas porque receberam igual aos outros.
Nesse sentido os trabalhadores da primeira hora somos todos nós que admitimos e defendemos a desigualdade brutal existente entre o salário de um trabalhador braçal e o de um executivo, de uma professora e de um político. A justiça de Deus quer dar oportunidade a todos, não aceitando desigualdades e descriminações. A propósito, como agimos em nossas relações?

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Clero da diocese de Osório faz retiro anual

O clero diocesano de Osório, juntamente com o bispo Dom Jaime e diáconos permanentes estão reunidos na casa de retiros da congregação dos Pobres Servos em Farroupilha, para o retiro anual.

O retiro tem a assessoria do exegeta Ildo Bohn Gass, responsavel pela formação do Centro de Estudo Bíblicos (CEBI) e tem como tema a oração do Pai Nosso.

O retiro se desenvolve até as 18h da próxima quinta-feira, 15 de setembro.

domingo, 11 de setembro de 2011

Festa na Vila São João reúne grande público




As festividades em louvor a Santa Rita de Cássia em Vila São João, reuniram grande público neste sábado e domingo, 10 e 11 de setembro.

No sábado tivemos a Santa Missa Crioula que contagiou a todos com o jeito gaúcho de cantar e rezar. Após a missa a festa seguiu no salão paroquial durante a noite.

No domingo pela manhã a missa da festa, animada pelo coral infantil, anúncio dos novos festeiros, procissão, almoço e escolha dos Reis e Rainhas da festa.no salão.

sábado, 10 de setembro de 2011

SOMOS CAPAZES DE PERDOAR?

O Evangelho deste final de semana (Mt 18, 21-35) 24º Domingo do Tempo Comum, traz o tema do perdão.
A oração que Jesus ensinou a seus discípulos traz o imperativo do perdão mútuo, assegurando assim, o perdão divino. O pedido “perdoai-nos como nós perdoamos” não limita a ação de Deus em relação às nossas faltas, mas nos introduz na dinâmica divina de perdoar sempre. É porque Deus tem misericórdia de nós que devemos ter misericórdia de nossos semelhantes. Deus nos perdoou primeiro, e nós correspondemos a tão grande dom perdoando nosso próximo da maneira que nosso Pai nos perdoa.
Pedro estava convicto de que tinha feito boa proposta a Jesus sobre o exercício do perdão. Todavia, Jesus eleva esse valor ao máximo possível. A parábola quer ensinar que a morte de Jesus, careceria de vingança infinita por parte de Deus. No entanto, o Pai, representado pelo patrão, não vingou seu Filho, mas perdoou infinitamente (setenta vezes sete). E com isso pôs fim à corrente de violência por meio do perdão.
Desse modo, o perdão, pode pôr fim à violência. Como membros do corpo de Cristo, nossa atitude diante das ofensas sofridas é perdoar sempre, pois não há ofensa maior do que aquela realizada por nós a Deus: a morte do Herdeiro amado. Mas o Pai transformou essa ofensa em perdão e salvação.
Perdoar sempre não quer dizer passividade ou omissão diante do erro e da injustiça, mas sim não guardar mágoa ou rancor, tampouco sentimentos de vingança. Somente pelo perdão, fruto do amor, podemos construir um mundo mais pacífico, justo, fraterno e amoroso. A propósito, somos capazes de perdoar?

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

COMO ENTENDER O AMOR?

Como muitas pessoas tem se manifestado positivamente às “historinhas” que tenho contado neste espaço, segue uma que é muito linda, mostrando que só é possível entender o amor se somos capazes de amar.

Marciano nasceu numa família pobre, mas sabia muito bem o que era ser amado. Já rapaz feito, apaixonou-se pela Teresa, e um dia lá se casaram. Nasceu o primeiro filho e houve festa naquela casa onde os móveis não eram de luxo mas os rostos reluziam de serenidade e as pessoas se amavam. Mas a vida estava cada vez mais difícil.
Certo dia Marciano recebeu uma proposta quase irrecusável: um emprego na França, durante um ano, ao fim do qual receberia o correspondente a quase vinte anos de trabalho no emprego em que estava! Conversou com a Teresa e decidiram em nome deles e do filho que ele devia aceitar. E ele viajou.
Passaram-se umas semanas, e ao longo de todos os dias ele pensava na sua Teresa, no seu filho, em como queria estar com eles, escutá-los, contar-lhes tudo o que tinha visto na França, dizer-lhes o quanto os amava…
Mas como?! Ele mal sabia escrever seu nome. Numa noite, já deitado, resolveu escrever uma carta: “Saia o que sair!”, disse ele. Levantou-se de um pulo, agarrou um papel e uma caneta, e começou a tentar escrever algo parecido com “Querida Teresa”… Gatafunhou, com uma péssima caligrafia uma coisa assim: “crida trêza”…
Animado pela novidade, lá continuou empolgado, contando as novidades e dizendo quanto os amava. Passados dias, a casa do Marciano e da Teresa encheu-se de sol quando a carta chegou. Teresa leu-a com os olhos molhados de emoção e saudade Sentiu-se abraçada e cada palavra era um beijo e um abraço!
Teresa guardou a carta como se fosse um tesouro. Marciano, entretanto, escreveu outra carta, e depois outra, e muitas outras…Teresa ia guardando todas..
Certo dia em o filho deixou uma janela aberta, entrou um vento e as cartas voaram pela janela.Teresa fechou a porta, correu, mas foi tarde.
Nos quatro cantos da cidade, muitas pessoas começaram a encontrar folhas de papel escritas à mão pelas ruas. Eram as cartas do Marciano! A maior parte das pessoas pegava e largava de volta, pois nada entendiam daqueles rabiscos.
Eram os segredos do seu amor. E as pessoas não entendiam esses segredos porque não conheciam a história de amor do Marciano e da Teresa. Porque só podiam entender as cartas do Marciano à Teresa quem estivesse disposto a lê-las com a gramática do coração e o dicionário do amor.




Eis o segredo, só com amor se pode ler o que por amor se escreveu!
Estamos no mês da Bíblia, o livro que descreve a grandiosidade do amor de Deus para conosco revelado nas pessoas. Para entendermos este amor precisamos amar também. Pense nisso!

sábado, 3 de setembro de 2011

COMO AGIR DIANTE DOS ERROS

O Evangelho deste final de semana (Mt 18, 15-20) 23º Domingo do Tempo Comum, mostra como agir diante dos erros e das limitações humanas na vida comunitária e a importância de rezar em comunidade.
A comunidade reúne pessoas de temperamentos, valores, e costumes diversos, comporta sempre desencontros e conflitos, que ameaçam a sua unidade. São Mateus apresenta uma regra em três etapas: primeiro uma correção fraterna do ofendido ao ofensor; caso este não a aceite, recorrer ao testemunho de duas ou três pessoas, e se ainda o ofensor resistir à correção, recorre-se à igreja, ou seja, à comunidade. A última providência, caso o ofensor persista em sua posição, é a exclusão, sendo “tratado como se fosse um pagão ou um publicano”. O reconhecimento do conflito e da ofensa se faz, acima de tudo, em vista de sensibilizar o ofensor e, em plena misericórdia, procurar sua mudança de atitude, garantindo sua inserção na comunidade.
Na continuidade temos a prática mais característica das comunidades dos discípulos de Jesus: a oração em comum ao Pai dos céus. A presença de Jesus, filho de Deus, entre os discípulos tem um sentido especial no momento em que não mais existe o Templo (destruído pelos romanos no ano 70) onde se pretendia ter a presença de Deus. E as próprias sinagogas estão dispensadas no momento em que os discípulos se reúnem em torno de Jesus, palavra viva de Deus.
A presença de Deus se dá na comunidade misericordiosa e inclusiva, comprometida com a acolhida, a reconciliação e o perdão, mantendo sua comunhão com o próprio Jesus presente em seu meio.
A propósito, como agimos em relação aos irmãos que erram? Nossas comunidades são acolhedoras e misericordiosas?