sábado, 17 de setembro de 2011

COMO É A JUSTIÇA DE DEUS?

O Evangelho deste final de semana (Mt 20, 1-16) nos fala que a justiça do Reino de Deus é diferente da justiça dos homens.
O relato é conhecido como a parábola dos trabalhadores da vinha. Ela compara o Reino de Deus ao patrão que saiu de madrugada para contratar operários para a sua vinha. Ao contratá-los combina “uma moeda de prata por dia”. Faz esta mesma ação às nove horas da manhã, ao meio-dia, as três e às cinco da tarde. O fim do dia chegou, e chega também a novidade que mostra a justiça do Reino. O patrão disse ao administrador: “Chame os trabalhadores e pague uma diária a todos. Comece pelos últimos e termine pelos primeiros”. A decisão do patrão é o coração da parábola e apresenta claramente a distinção entre a justiça da nossa sociedade e a justiça do Reino.
A justiça humana diz, que cada qual recebe pelo que faz, sem levar em conta as necessidades de cada um, nem os motivos pelos quais as pessoas estão desocupadas. A justiça de Deus, tem outro princípio: todos tem direito à vida e vida em abundancia. Os que foram contratados de manhã murmuram: “estes últimos trabalharam somente uma hora e tu os igualaste a nós que suportamos o cansaço e o calor do dia inteiro?” Podemos perceber que a reclamação não é para receber mais, mas porque receberam igual aos outros.
Nesse sentido os trabalhadores da primeira hora somos todos nós que admitimos e defendemos a desigualdade brutal existente entre o salário de um trabalhador braçal e o de um executivo, de uma professora e de um político. A justiça de Deus quer dar oportunidade a todos, não aceitando desigualdades e descriminações. A propósito, como agimos em nossas relações?

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