O "Revista Maristela" de número 805, último desta primeira semana de 2010, recebeu a visita do Pe. Ceverino Craco, pároco da paróquia São Domingos de Torres, falando da interdição da histórica Igreja de Torres. A Igreja São Domingos é uma das mais antigas do estado, pois foi contruída em 1824 e representa um marco histórico para a comunidade de Torres e região. Já alguns anos, se fazia necessário obras de manutenção e conservação mas esbarrou-se em burocracias e falta de recursos. A mesma foi tombada pelo patrimônio histórico do estado e por isso qualquer obra precisa ser feita em comunhão com o estado. Pe. Ceverino, disse que, com a interdição espera maior agilidade nesse processo. Recebemos também no programa o Sr. Bento Rodrigues, presidente da Ong Viva Mar que fez alguns agradecimentos em função dos trabalhos realizados em 2009.
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bom dia! sou veranista de Torres desde pequeno e ao chegar à praia há poucos dias fiquei chocado com o que aconteceu com a bela igreja de São Domingos. gostaria de encarecer a necessidade de se fazer pressão junto às autoridades competentes para que seja dada atenção urgente ao caso. tenho experiência com questões de patrimônio do Estado e sei que não basta esperar que as autoridades se mobilizem por iniciativa própria, é preciso que se faça constante pressão para que as coisas aconteçam. gostaria de sugerir que já que o sr. tem um veículo de comunicação à sua disposição, que desencadeie uma campanha pública de mobilização da comunidade torrense para pressionar a prefeitura e o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE) para pelo menos iniciar o processo de avaliação preliminar do caso, a fim de se executarem obras pelo menos de contenção do estrago, para que ele não progrida, até que se possa fazer um restauro adequado por uma equipe especializada. se tiver contatos com órgãos de comunicação da capital, procure sensibilizá-los também, quanto mais publicidade melhor. e como o sr. é um padre, também poderia agir junto aos seus superiores, uma vez que se trata de um edifício religioso que tem tanta tradição e é tão precioso, e que não pode de forma alguma ser condenado ao abandono e à deterioração. também alerto para que se evite de todas as formas qualquer obra de intervenção no edifício sem um aconselhamento técnico especializado, já tenho visto iniciativas de recuperação, cheias de boa vontade mas sem preparo técnico, que acabam por destruir ainda mais o patrimônio histórico do que o tempo se encarrega de fazê-lo. se o sr. puder falar com o pároco, que o aconselhe a remover toda a estatuária e objetos litúrgicos do interior, inclusive mobília, se isso ainda não foi feito, e guardá-los em local seguro, de preferência fazendo um inventário completo dos objetos, com fotografias, antes de removê-los, e responsabilizando alguém individualmente pela guarda, para que nada se perca ou "desapareça" nesse processo - infelizmente é muito comum que nesses casos pessoas mal intencionadas se aproveitem da confusão e se apropriem de objetos e da arte sacra e eles jamais sejam vistos de novo! - até que a igreja seja inteiramente recomposta e as peças possam voltar ao seu lugar. vou tentar fazer alguns contatos na capital, mas sem um movimento tanto do clero, proprietário do edifício, como da comunidade, dificilmente as coisas vão acontecer. se quiser entrar em contato, meu email está abaixo. um abraço.
ResponderExcluirricardo frantz
lovizol@terra.com.br