sexta-feira, 21 de maio de 2010

O Dom Supremo

Já há algum tempo ganhei um livro que li apressadamente e ficou largado nas “bagunças” da minha mesa. Na semana que passou procurando outras coisas, topei com ele e comecei na mesma hora a ler. È um livro pequeno, que não tem 100 páginas e fui lendo, lendo, e não parei de ler até concluir. Estou falando do livro de Henry Drummond, chamado “A melhor coisa do mundo” adaptado por Paulo Coelho, com o nome “O Dom Supremo”. Para quem não conhece o livro, trata-se de um discurso de um jovem missionário (Henry Drummond) que foi publicado pela primeira vez em 1890, fundamentado no capítulo 13 da carta de São Paulo aos Coríntios, capítulo este, que fala sobre o amor.
Falar de amor hoje parece ser tão vazio. Essa palavra tão forte e significativa é usada de qualquer jeito
. Nossa língua portuguesa é muito ampla para descrever o significado desta palavra. Falar e escrever até pode ser fácil, pois o papel tudo aceita e a boca fala o dia todo. Mas viver o que de fato esta palavrinha significa é extremamente difícil. Drummond, expressa com muita sabedoria o valor das falas, discursos e pregações. “A mensagem de fé de um homem, está na maneira como vive sua vida, e não nas palavras que ele diz”. É um grande questionamento. Em tempos de proliferação de denominações religiosas, (cada dia surge uma nova igreja) de fortes discursos políticos, de tantas falas, mensagens nos mais variados meios de comunicação, precisamos nos perguntar: Quem são estas pessoas? Como são suas vidas? O que fizeram ou o que fazem?
Estes são apenas alguns dos tantos questionamentos que esta pequenina obra pode nos trazer. Para concluir, cito novamente uma frase desta obra. “Para um homem entrar no Reino dos Céus, deve carregar o Paraíso em sua alma”. A propósito, o que estamos carregando?

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