sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A salvação é para todos

O evangelho deste final de semana (Lc 19,1-10), 31º domingo do tempo comum, traz a conhecida passagem da conversão de Zaqueu.
Jesus está a caminho de Jerusalém e entra em Jericó. Ali havia um homem de pequena estatura, chamado Zaqueu. Por causa da multidão que acorria para ver Jesus, ele saiu correndo à frente e subiu numa árvore, por onde, certamente, Jesus iria passar. Ao entrar em Jericó, Jesus viu Zaqueu, e lhe disse que iria hospedar-se em sua casa. Naquele momento, o cobrador de impostos foi chamado a ser seu discípulo. Zaqueu queria ver Jesus, mas é Jesus quem o vê. Para o judeu, o crer consistia no ouvir, interpretar; para o cristão, o ver. Por isso, os milagres de Jesus comprovavam a eficácia de sua ação.
Jesus diz a Zaqueu que iria se hospedar, entrar na sua casa. Casa é invólucro de cada um de nós, a construção material onde ocorrem relações sociais e econômicas em função de uma família. Quanto melhor estiverem organizadas essas relações, melhor será a vida familiar. A função primeira de Zaqueu era cuidar da economia, do dinheiro do povo, que seria enviado para os romanos. Jesus, ao convidá-lo para ser o seu discípulo, estava ensinando que toda a economia que não estiver a serviço da vida não é querida por Deus. E Zaqueu logo compreendeu o sentido do chamado, ao afirmar que daria a metade dos seus bens para os pobres, e restituir o que roubou.
Jesus, afirma que a salvação tinha entrado naquela casa. A salvação é para todos os povos, todos que acreditam na proposta de Jesus e se convertem. Zaqueu é o modelo do cristão que se converte e aceita a salvação, firmando um compromisso de fé, independente de sua condição social, e colocando sua economia a serviço da vida. Deus se alegra com a conversão dos Zaqueus. A salvação é universal.
A propósito, estamos abertos a conversão, a exemplo de Zaqueu?

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Vem aí mais novidade na Rádio Maristela

Nos últimos anos a rádio Maristela tem realizado várias melhorias, para melhor responder a sua missão enquanto veículo de comunicação. No mês de dezembro, quando a Maristela completa 53 anos, mais uma grande novidade, que vai encurtar as distâncias e possibilitar que nossa voz seja ouvida ainda mais longe por um número imensamente maior de ouvintes. Aguarde!

sábado, 23 de outubro de 2010

O evangelho deste final de semana (Lc 18,9-14), 30º domingo do tempo comum, traz o conhecido texto do fariseu e do publicano.
Eles se encontram num contexto de oração, no templo de Jerusalém, lugar de oração pública e pessoal. O fariseu se gaba de ter ido além do que prescreviam os preceitos religiosos da Torá. Ele se diz não igual ao resto dos homens, todos ladrões, injustos e adúlteros, e, tampouco, como o publicano que ele vê ao seu lado. Ele paga dízimo e jejua duas vezes por semana. O fariseu se arvora no direito de ser juiz diante do publicano, coisa que só compete a Deus. O publicano se humilha e reconhece ser um grande pecador. Ele implora a misericórdia de Deus, batendo no peito.
Estranho na parábola é que o publicano pecador é que é o bom. Da boca de Jesus se ouve a afirmativa de que ele encontrará a sua salvação. A atitude de Jesus parece radical e impiedosa. O que vale é a misericórdia de Deus e o seu julgamento. Deus é justo. Sua justiça se baseia numa relação ética entre seres humanos. A justiça revela quem cada um de nós somos. Se amo o meu próximo, sou justo diante de Deus. O grande erro do fariseu foi o de não amar o seu próximo, mas a si mesmo. Ele se julgava tão justo que nem precisava do julgamento de Deus. Ele se esqueceu de Deus e se colocou como juiz.
Essa parábola ilumina nossa ação missionária na medida em que nos comprometemos a anunciar o evangelho da salvação para todos, reconhecendo nossa limitação e humanidade diante de Deus. Enquanto instituição formada por humanos, a igreja também faz o seu pedido de perdão pelos erros cometidos no seu passado missionário e pede a Deus, como o publicano, que a ilumine nos caminhos da missão evangelizadora, sem se deixar corromper pelo caminho da falsa religião. A propósito, estamos mais para o fariseu ou para o publicano?

sexta-feira, 22 de outubro de 2010



A Campanha Missionária é promovida em todo o mundo pelas Pontifícias Obras Missionárias, todo ano em outubro, Mês das Missões, culminando no Dia Mundial das Missões neste domingo 24 de outubro. Neste dia, todo católico é motivado a dar sua oferta material para as Missões. Esta é usada para as necessidades missionárias da Igreja. Assim, todos são convidados neste final de semana a darem a sua contribuição.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Estamos nos aproximando do quarto retiro missionário deste ano. Depois de cada paróquia realizar seus retiros, agora queremos nos encontrar como diocese. Numa junção do já tradicional encontro diocesano dos grupos de família com os retiros, teremos uma multidão em Tramandaí no próximo dia 06 de novembro. As caravanas já estão sendo formadas. Organize seu grupo, comunidade, paróquia e não fique fora deste grande acontecimento diocesano.

domingo, 17 de outubro de 2010

Pedir com fé e agir com perseverança

No evangelho deste final de semana, (Lc 18,1-8) 29º domingo do tempo comum, temos a parábola do Juiz desonesto e da viúva insistente.
A oração é uma prática presente em toda a Bíblia e em todas as religiões. No Antigo Testamento ela assume uma nova dimensão a partir da prática de Jesus em orar e da oração ensinada aos discípulos, o "Pai-Nosso". Nos evangelhos, particularmente em Lucas, são revelados a importância e os vários aspectos da oração. A oração é o pedir, com fé, associado ao agir.
A viúva da parábola vai à procura do juiz para fazer seu pedido por justiça. Ela, sofredora e oprimida, não se cansa em insistir no pedido. O juiz, instalado no seu comodismo, sente-se importunado e é abalado pela insistência da viúva. A viúva é a expressão da categoria dos excluídos e oprimidos da sociedade. O juiz é a expressão da classe dirigente, elitista e opressora. A insistência e a perseverança da viúva vencem a indiferença e a omissão do juiz iníquo.
Se o pedido insistente da viúva demoveu o juiz iníquo de sua posição omissa, com maior razão Deus fará justiça aos seus, que a ele clamam dia e noite. É o clamor do seu povo, oprimido por um poder injusto, violento, e idólatra do dinheiro. Este poder acumula as riquezas que deveriam ser destinadas à promoção da vida no mundo e as aplica nas fabulosas e sofisticadas armas de destruição. É o clamor que também exprime o desejo de uma nova sociedade, fundada nos valores humanos de dignidade, fraternidade e partilha, com o desabrochar da vida plena para todos.
A propósito, pedimos com fé e agimos com perseverança?

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Eles marcam nossas vidas

Hoje ocupo este espaço para fazer um breve questionamento. Que tal responder rapidamente: Quem ganhou o último premio Nobel da paz? Quem foi o grande ganhador do Oscar? Ou ainda, quem é a miss Brasil? Ou talvez, que ano mesmo, o Brasil ganhou o penta? Com certeza, não conseguimos responder sem pesquisar estas questões. Agora se pergunto Qual o nome de três professores que fizeram parte de sua vida? Bem mais fácil, não é? Faço este questionamento para mostrar a importância destas pessoas que não suficientemente valorizadas. Neste dia 15 de outubro, dia do professor, nossa homenagem, respeito, amor e carinho para com estes bravos heróis de nossas vidas.
Para reforçar isso uma “historinha” de professor.
Um professor pegou um pote de barro e chamou seus alunos. Colocou algumas pedras muito grandes dentro do pote e perguntou-lhes: O pote está cheio? Eles responderam: Sim! O professor pegou uma sacolinha cheia de pedregulhos e a virou dentro do pote, e tornou a perguntar: E agora, o pote está cheio? E eles responderam: Sim, professor. Desta vez o pote está totalmente cheio. O professor, então, pegou uma lata de areia e a derramou dentro do pote. A areia preencheu os espaços entre as pedras grandes e os pedregulhos. Num ímpeto, os alunos se adiantaram: Pronto! Agora acabou, professor. Não é possível colocar mais nada nesse pote! O professor respondeu-lhes com um sorriso e virou uma jarra d’água dentro do pote, que, encharcando a areia, desapareceu.
Depois disso, pegou outro pote de barro e pediu que um aluno repetisse a experiência, mas na ordem inversa. No momento de colocar as pedras grandes, estas não couberam no vaso, pois parte dele já havia sido preenchido por coisas menores. Daí a sabia conclusão: “O pote de barro é a nossa vida; a nossa disponibilidade de tempo é o que cabia no pote. As pedras grandes são as coisas realmente importantes da vida: o seu crescimento pessoal e espiritual e seu relacionamento com a família, escola e amigos. Se você der prioridade a isso e se mantiver aberto para o novo, as demais coisas ajudarão por si: seus afazeres diários, bens e direitos materiais, lazer e todas as demais atividades menores que completam a vida. No entanto, se você preencher sua vida com coisas pequenas, as coisas realmente importantes nunca terão espaço suficiente em sua vida”.
Parabéns professores e que Deus os abençoe nesta nobre missão.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Rádio Maristela nas eleições

Ainda repercute a cobertura da rádio Maristela no primeiro turno das eleições 2010. São muitas as pessoas que parabenizam nossa equipe. Só temos a agradecer a audiência e reafirmar nosso compromisso para com nossos ouvintes de levar a melhor informação com a credibilidade de sempre. Em nome de nossa equipe agradecemos a sintonia e nos comprometemos a continuar sendo “a voz da comunidade”.

domingo, 10 de outubro de 2010

Tem procissão e missa na Vila São João

Na próxima terça-feira, 12 de outubro, festa de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, temos missa e procissão e Vila São João. Sairemos da comunidade Menino Jesus de Praga, às 19h em procissão luminosa, indo até a Igreja Matriz, onde acontece a missa e benção especial para as crianças.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Cura e agradecimento

No evangelho deste final de semana, (Lc 17,11-19) 28º domingo do tempo comum, temos a cura dos dez leprosos e o agradecimento do leproso estrangeiro.
O contexto da lepra/hanseníase no evangelho de hoje é regido pelas leis de Israel, onde o leproso deveria usar vestes rasgadas, ter cabelos desgrenhados, ter o bigode coberto e gritar: Impuro! Impuro! Enquanto estivesse com a doença, deveria morar em lugar separado, conviver com outros impuros, como os samaritanos, mas não com os puros da cidade. Quando alguém era curado de lepra, ele deveria se apresentar ao sacerdote. Os parentes do leproso deveriam chorar por ele, pois a lepra era considerada um castigo de Deus.
Assim podemos entender alguns detalhes do texto: 1) os leprosos se encontram com Jesus quando ele estava para entrar num povoado, o lugar dos puros; 2) eles estão em número de dez, o que relembra o decálogo, que faz do judeu um verdadeiro seguidor de Deus; 3) somente um samaritano, isto é, um estrangeiro, é que volta para agradecer; 4) Jesus cumpre a Lei, pedindo-lhe que fosse se apresentar ao sacerdote.
O leproso samaritano, ao voltar-se logo para Jesus e agradecer-lhe, demonstrou fé na palavra e, o que é mais importante, ele mesmo teve fé. Por isso, Jesus lhe diz: “levanta-te e vai, a tua fé te salvou”. Essa atitude de Jesus, demonstra que a fé em Jesus salva, mesmo sem o cumprimento dos ritos legais da fé judaica. E ainda tem outro detalhe: eles são curados enquanto estão a caminho. Isso quer dizer que quem se coloca no caminho de Jesus já está curado. Os outros nove, que eram judeus, se contentaram com os ritos de cura. O samaritano, o estrangeiro, manifesta a sua fé e louva a Deus pela cura recebida. A propósito, lembramos de agradecer?

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Assembleia do Clero

Aconteceu de segunda dia 04 até hoje, quarta, dia 06 a assembleia do clero de nossa diocese. Num clima alegre e fraterno, refletimos sobre nossa ação pastoral neste ano de 2010 e projetamos o proximo ano. O enfoque principal foi as Santas Missões Populares que já estão acontecendo e o ano de 2011, como o ano da visitação. Queremos visitar todas as famílias de nossa diocese. Refletimos também sobre as prioridades diocesanas e as propostas de ação em cada uma delas. Que o Espírito Santo nos ilumine para fazer acontecer o que projetamos.

domingo, 3 de outubro de 2010

Quem tem fé faz

No evangelho deste final de semana, (Lc 17,5-10) 26º domingo do tempo comum, temos uma inquietante pergunta: Senhor aumenta-nos a fé? A resposta de Jesus vem com duas parábolas.
A primeira diz que a “fé pode até ser do tamanho de uma semente de mostarda”. Os apóstolos pedem a Jesus que aumente a fé deles. A interpretação desse texto nos ensina que a fé, por menor que seja, assim como uma pequenina semente de mostarda, pode realizar maravilhas, até mesmo exigir que uma amoreira se replante no mar. Viver a fé em tempos modernos é um desafio para nós. Somos senhores de muitos poderes e de nós mesmos. A fé é muito mais que uma boa obra ou uma dimensão psicológica de nossa existência. Ela é um colocar em Deus, que é amor que nos redime e nos impulsiona a viver na integridade das relações. Fé não é questão de quantidade, mas de qualidade.
Na segunda parábola temos “a fé é como serviço”. Na sequência da fé comparada à semente de mostarda, Jesus, fazendo uso de uma situação não muito peculiar aos apóstolos, a de um patrão que tem um empregado que o serve sem se perguntar o porquê de sua atitude, ensina que é simplesmente fazer o que se tem que fazer. Quem tem fé faz. Isso basta. As obras são consequências de nossa fé em Deus que tudo pode. E se Deus tudo pode, eu também posso, com a minha fé, realizar grandes obras. O serviço é uma dimensão da fé.
A propósito, podemos dizer que temos fé?

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

É missão de todos nós

No mês de outubro a Igreja dá atenção especial às missões. Todos os batizados são missionários, pois o batismo nos caracteriza como cristãos: discípulos e missionários de Jesus. Somos convidados a rezar e a refletir por todos aqueles que deixam sua casa, família, pátria e vão para terras distantes anunciar o Evangelho. Mas podemos também ser missionários na nossa família, na nossa rua, no nosso trabalho, nos grupos de famílias e em todos os ambientes que estivermos.