O QUE É PRIORIDADE EM NOSSA VIDA?

O evangelho deste final de semana (Mt 10, 37-42), 13º domingo do Tempo Comum, traz a prioridade absoluta de Jesus Cristo como valor maior em nossas vidas. O capítulo 10 de Mateus reúne ditos e sentenças esparsas de Jesus que orientam as comunidades em sua ação missionária, em suas varias situações.
Jesus trouxe a paz a seus discípulos, porém os poderosos da terra não a aceitaram, respondendo com a violência. Com uma citação do profeta Miquéias, Mateus aponta rejeições dentro da própria família. A seguir vem o acento sobre a adesão a Jesus acima de qualquer outro vínculo, seja o familiar, sejam os vínculos com o mundo, com seus critérios de segurança e sucesso.
Por fim, a característica da missão: o discípulo que anuncia todas estas coisas é o próprio Jesus presente no mundo. O amor a Jesus deve estar acima do amor à família. Os laços familiares representam os vínculos mais fortes do amor-fidelidade. O amor a Jesus deve ser prioritário em relação a estes laços familiares. Com certeza Jesus não quer fazer pouco da família, muito menos negar sua importância. Todavia, vem libertar dos laços familiares tradicionais, que refletem mais os interesses terrenos do que o projeto de Deus, pela comunicação do amor divino abrangente, alem dos limitados laços consanguíneos.
Seguir Jesus supõe um compromisso destemido, na libertação dos vínculos com o mundo submisso aos poderosos. Tomar sua cruz significa o testemunho de amor e libertação que não se intimidará mesmo diante das ameaças de morte da parte dos poderosos que oprimem e exploram o povo. Colocar Jesus como prioridade é optar por seus ensinamentos como os maiores valores e buscas de nossa vida. A propósito, o que é prioridade em nossa vida?

FESTA DE SÃO JOÃO? FESTA JUNINA? POR QUÊ?

Neste mês de junho e julho inúmeras escolas, comunidades, grupos realizam festas “juninas”. Com pipoca, quentão, quadrilha, pinhão, e muitas outras atrações. Mas donde surgiu isso? Tem a ver com São João Batista, comemorado neste 24 de junho? Vamos tentar responder algumas destas indagações.
As Festas juninas ou festas de São João acontecem em vários países historicamente relacionados com a festa pagã do solstício de verão, (do latim, sol que não se move, para o hemisfério norte. No nosso caso, hemisfério sul, o sentido inverso, ou seja, a noite mais longa) que era celebrada no dia 24 de junho, segundo o calendário juliano (pré-gregoriano) e cristianizada na Idade Média como "festa de São João".
O dia 24 de junho, por ser o dia que a igreja católica, celebra a festa de São João Batista, o precursor, aquele que veio preparar a vinda de Jesus. E para demonstrar toda sua importância, a igreja celebra sua festa em duas datas: o nascimento em 24 de junho e o martírio em 29 de agosto.
Esta data aos poucos foi ampliada e com ela também outras atividades foram sendo realizadas. Não somente no dia 24 de junho, mas no mês de junho, com as festas juninas e algumas até comemoradas em julho, como as festas julinas. Aos poucos, foi ganhando outros significados, com as quadrilhas, vestes característicos, balões, casamento na roça e outras formas de diversão para adultos e crianças.
No entanto, a importância maior destas festas é reunir pais e filhos, professores, escolas, comunidades, para confraternizar e expressar valores que aos poucos vão sendo esquecidos. Nossas festas juninas são uma ótima oportunidade para nos encontrarmos e confraternizarmos, bem como conhecer a história de São João batista, e com ele preparar e acolher sempre melhor Jesus Cristo, que todos os dias vem a nós de inúmeros modos. Pense nisso!

SANTÍSSIMA TRINDADE: COMO É NOSSA COMUNIDADE?

Neste final de semana celebramos a festa da Santíssima Trindade, o mistério grandioso de um único Deus em três pessoas, Pai, Filho e Espírito Santo.É a comunhão plena de amor de um Deus família, comunidade.
O Evangelho deste final de semana, (Jo 3, 16-18) pertence ao diálogo de Jesus com Nicodemos e quer ser uma catequese que visa suscitar a fé. “Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna”. É o convite para acreditar no Filho de Deus e com ele se comprometer para uma vida nova.
A festa da Santíssima Trindade, quer questionar a nossa vida comunitária. A sociedade atual prega o egoísmo, o individualismo, o eu isolado do mundo. As pessoas moram no mesmo prédio e muitas vezes não se conhecem. As relações de amizade são de Msn ou Orkut, e quando se cansam, ou não querem mais bloqueiam ou deletam.
Por um lado temos o mundo à nossa frente, sabemos de tudo em segundos e conversamos com gente do outro lado do planeta e por outro não conhecemos, nem convivemos com o nosso vizinho de porta.
A Igreja, no entanto, continua apostando na vida em comunidade. Se Deus que é Deus, não está isolado, porque nós haveríamos de estar? A fé é vivencia pessoal, alimentada e cultivada em comunidade no encontro com os irmãos, levando a ações missionárias de defesa e promoção da vida. Os movimentos, as pastorais e principalmente os grupos de família são o espaço privilegiado da manifestação de um Deus Trindade, que nos convidada a vivermos também a perfeição da comunidade.
A propósito, como está nossa participação na comunidade? Como estamos vivendo o ideal de comunhão e de amor da Santíssima Trindade?

TRÊS ROMARIAS: MILHARES DE PESSOAS NA GRUTA

No domingo passado vivemos a terceira romaria consecutiva ao Santuário diocesano da Gruta em Dom Pedro de Alcântara. Depois da tradicional romaria a pé, acontecida no último domingo de maio, tivemos a romaria dos motociclistas e por último a romaria dos cavalarianos.
Já destacamos neste espaço e frisamos novamente a progressiva melhora do local. Um lugar lindo por natureza, tão pouco divulgado ao longo da historia e que nos últimos anos ganha melhorias significativas para acolher ainda melhor, os fiéis que de tantos lugares chegam para pedir e agradecer.
Uma das coisas que me chamou atenção neste ano foi justamente a amplitude da romaria que está ganhando grandes proporções. A romaria da gruta não é mais de Dom Pedro, nem da região e não só da diocese de Osório. Pois aos poucos estão chegando romeiros dos mais variados lugares do Rio Grande do Sul e principalmente de Santa Catarina.
E pelo que foi divulgado pelo pároco Pe. Adalberto e pelo nosso bispo Dom Jaime, as melhorias no local seguirão sendo feitas no santuário. Uma nova escadaria já está sendo projetada, possibilitando assim mais facilidade para chegar até a imagem de Nossa Senhora. A junção das melhorias, com a crescente divulgação e religiosidade do povo fará que o local se torne cada vez mais conhecido e visitado.
Foram três finais de semanas maravilhosos. Crianças, jovens, adultos, motoqueiros, prendas, peões, prendinhas, enfim, pessoas de todas as idades e lugares fazendo sua homenagem a Maria Mãe de Jesus e Mãe Nossa. Parabéns a todos os organizadores e trabalhadores.
E que Nossa Senhora de Lourdes, interceda ao Bom Deus por todos nós.

Cavalarianos fazem linda festa na Gruta

O Santuário diocesano da Gruta em Dom Pedro de Alcãntara, viveu no terceiro final de semana consectivo demonstração de fé e devoção a Nossa Senhora de Lourdes.

Desta vez, foram os cavalarianos que fizeram a 5a Cavalgada à Gruta. Dos mais diferentes lugares ele se reuniram e chegaram juntos ao santuário por volta das 11 horas do manhã. A missa Crioula, foi presidida pelo Pe. Leonir Alves e concelerada pela Pe. Adalberto Lumertz Borges e animada pelo coral da Vila São João. Em seguida teve alomoço de confraternização e leiloões de potros.

A Rádio Maristela mais uma vez transmitiu ao vivo direto do Santuário.

PENTECOSTES, NASCIMENTO DA IGREJA

Neste final de semana celebramos a festa de Pentecostes, a vinda do Espírito Santo e também podemos dizer, o nascimento da Igreja.
O Evangelho (Jo 20, 19-23) apresenta os discípulos reunidos, fechados, com medo. Uma vida sem Jesus é uma vida fechada, vazia, de medo. Jesus aparece no meio deles, e anuncia a Paz: “A Paz esteja convosco”.
Esta é uma saudação que aparece varias vezes nos evangelhos, ressaltando sua importância. Depois disso, ele lembra sua missão de enviado do Pai, e agora enviando também os discípulos para a missão. “Recebei o Espírito Santo”. Este mesmo Espírito apresentado na leitura dos Atos dos Apóstolos (2,1-11), que faz falar em línguas e traz entendimento, apesar das diferenças de nacionalidade, raça, cor... É o Espírito da Vida, apresentado no livro do Gênesis, que agora traz vida nova para a comunidade do Ressuscitado.
Assim, podemos afirmar que Pentecostes é a festa do Nascimento da Igreja, pois a partir da vinda do Espírito Santo as comunidades ganham vida, se organizam, ganham força e coragem para anunciar o mandato de Jesus. O Espírito Santo é a força, é a luz que aponta o caminho a ser seguido, é o discernimento para tomarmos as melhores atitudes, sempre guiados pelo anúncio do Evangelho de Jesus.
A propósito, nos deixamos guiar pelo Espírito Santo de Deus?

5ª CAVALGADA À GRUTA

Depois da tradicional romaria a pé, depois da romaria dos motociclistas, temos neste domingo a Cavalgada. Inúmeros tradicionalistas de toda a região devem rumar até o santuário da gruta à cavalo demonstrando sua fé e devoção. A chegada ao santuário está prevista para as 11h, e na programação missa crioula, almoço, leilão e confraternização.

Ir até o Santuário da Gruta é um bom probrama no domingo.

ESSENCIAL! O QUE DE FATO É IMPORTANTE?

Dia desses recebi um texto por email, que passo a reproduzir, com pequenas alterações.
Chegamos em junho e temos a sensação de que nem vimos o ano começar e já estamos na metade. Por isso, que o ditado popular é muito sábio: O tempo voa! Essa constatação deve nos fazer pensar em como usar melhor o tempo ou como dizemos, em como não “perder tempo”.
Essencial é aquilo que devo fazer em primeiro lugar. É aquilo que me levará mais rápido em direção ao que desejo da vida naquele momento presente em que estou fazendo o discernimento. Importante é o devo fazer, mas só depois de ter feito o que eu havia considerado antes como essencial. E acidental é aquilo que só irei fazer depois de ter feito o que eu havia antes considerado como importante e como essencial.
A todo instante devemos nos perguntar se aquilo que estamos fazendo é essencial, importante ou acidental, para que possamos nos concentrar nas coisas essenciais e não nas coisas acidentais. O tempo passa e há pessoas que só fazem coisas acidentais ou até mesmo importantes, mas nunca as coisas essenciais que as levarão à felicidade ou ao sucesso.
Assim, quando chegamos ao trabalho devemos nos perguntar: o que é essencial agora? Ao chegarmos em casa, de volta do trabalho a mesma pergunta deve ser feita: o que é essencial agora? Será brincar um pouco com seus filhos? Abraçar sua esposa ou seu marido? Uma vez a inteligência nos tendo apontado o que é essencial, devemos dominar a vontade para fazer esse essencial e não fugir dele para coisas acidentais.
Muitas pessoas querem vencer no trabalho ou ter uma vida familiar feliz, mas deixam de fazer as coisas essenciais para que tudo aconteça.
Lembre-se que a nossa felicidade ou sucesso dependem das escolhas que fazemos na vida. Temos que saber o que queremos, quais são os nossos motivos maiores ou a nossa “motivação” e nos concentrar nas coisas essenciais que nos farão chegar onde desejamos. Não podemos perder tempo com coisas acidentais que nos desviam do caminho.
Junho já chegou e logo chegará dezembro. Você usou seu tempo para coisas essenciais?
Pense nisso.

“IDE E FAZEI DISCIPULOS MEUS...”

Neste final de semana celebramos a festa da Ascensão do Senhor. Jesus retorna para junto de Deus. O Evangelho (Mt 28, 16-20) é a conclusão do Evangelho de Mateus que apresentou Jesus como o Deus-Conosco e Mestre da Justiça.

Os onze estão reunidos e recebem o poder e o mandato missionário. “Ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. É o chamado para a missão. Todos são convidados a levar a Boa-Nova do Evangelho a todos os lugares, todas as pessoas e em todas as situações. E Jesus nos dá uma certeza: “Eis que eu estarei convosco todos os dias, até o fim do mundo”.
É a promessa de que não estamos órfãos. Ele está conosco e não nos abandona nunca, apesar dos problemas e das dificuldades que passamos. Entre tantos modos de sermos missionários, nossa diocese tem algo bem específico, que chamamos de grupos de famílias. Estes se encontram para rezar e refletir, não só no tempo do Natal e da Páscoa, mas também durante o ano todo.

Na apresentação do livro deste ano, que já está na mão de nosso povo, Dom Jaime, nosso bispo diocesano faz um forte apelo abrirmos nossas casas para acolher o outro e neste gesto de acolhida acolher o próprio Deus. “Visitar e deixar-se visitar”.
Que tal assumirmos com mais vigor este mandato de Jesus?

45a JORNADA DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS

Neste domingo, 05 de junho, a Igreja promove o dia mundial das comunicações. Uma data criada em 1963, no Concilio Vaticano II, que visa promover a reflexão do valor e da importância dos meios de comunicação como instrumentos de serviço da verdade que deve ser buscada e partilhada. Com o tema: “Verdade, anúncio e autenticidade de vida, na era digital”, o papa pede que as novas formas de comunicação sejam utilizadas apenas pensando no bem coletivo, destacando a verdade na atuação dos participantes das Redes Sociais e principalmente o papel dos jovens na Era Digital. Que o apelo de nosso papa ganhe força em todos os âmbitos de nossa sociedade.

Parceria Rádio Maristela Rede Sul de Rádio

Num clima alegre e festivo a Rádio Maristela e a Rede Sul de Rádio firmaram parceria nesta noite de segunda feira, diante de autoridades da região, anunciantes e comunidade.
A solenidade aconteceu no Salão paroquial São Domingos às 19h desta segunda feira e contou a presença do bispo e presidente da Radio Maristela, Dom Jaime, do provincial dos freis capuchinhos do Rio Grande do Sul, Frei Álvaro Morés, diretores da Rádio Maristela, superintendente e gerente da Rede Sul, autoridades políticas, religiosas, anunciantes e comunidade.
Em seus pronunciamentos, Dom Jaime e Frei Álvaro, manisfestaram a alegria da parceria e a proposta da Rede Sul e da Rádio Maristela de defesa e promoção da vida e da dignidade de nossa gente.
No final um momento de confraterização e partilha de vida e experiências.