O evangelho deste final de semana (Lc 21, 5-19), fala da destruição do Templo e da cidade de Jerusalém, entendida como um “fim de mundo”. O evangelho não fala do fim do mundo, do final da história da humanidade, mas de um fim que é novo começo, de um fim que está sempre acontecendo.
A destruição de Jerusalém foi, para o cristianismo inicial, algo parecido com a morte da mãe antes do corte do cordão umbilical. Os primeiros cristãos estavam ainda muito ligados à religião judaica. Com a grande revolta do ano 66 e a destruição do Templo e da cidade de Jerusalém no ano 70, toda a estrutura física e humana daquela instituição judaica foi demolida. Foi um fim, mas também novo começo.
Na Galileia, grupos de pequenos proprietários, em consequência da exploração exercida pelo império romano e das altas taxas de juros cobradas pelos judeus ricos, perderam tudo o que possuíam e passaram a formar quadrilhas de assaltantes. Chegavam a assaltar uma caravana romana e depois repartir os alimentos nas aldeias, pois o povo morria de fome. No ano 66, eles entraram em Jerusalém, queimaram os documentos de suas dívidas, que lá estavam, e dominaram a cidade. Foi a grande revolta.
Seus líderes passaram, a competir entre si, cada qual reivindicando para si o título de Messias, pretendendo ser a realização das esperanças de todo o povo. O evangelho aconselha os discípulos de Jesus a não acreditar nisso, nem se apavorar com a guerra em curso. Os cristãos não devem participar da loucura da revolução nem ficar apavorados, apesar de perseguidos por todos os lados. Especialmente nessas circunstâncias, a fidelidade a Jesus cria problemas até mesmo dentro de casa. Quantas vezes os mais próximos é que vão denunciar o discípulo, que age e fala de maneira contrária aos critérios deste mundo? Os discípulos, no entanto, devem ficar firmes no testemunho de Jesus e ser coerentes até o fim. O que salva, é a coerência resistente até o fim. A propósito, somos resistentes e testemunhamos Jesus Cristo com nossa vida?
A destruição de Jerusalém foi, para o cristianismo inicial, algo parecido com a morte da mãe antes do corte do cordão umbilical. Os primeiros cristãos estavam ainda muito ligados à religião judaica. Com a grande revolta do ano 66 e a destruição do Templo e da cidade de Jerusalém no ano 70, toda a estrutura física e humana daquela instituição judaica foi demolida. Foi um fim, mas também novo começo.
Na Galileia, grupos de pequenos proprietários, em consequência da exploração exercida pelo império romano e das altas taxas de juros cobradas pelos judeus ricos, perderam tudo o que possuíam e passaram a formar quadrilhas de assaltantes. Chegavam a assaltar uma caravana romana e depois repartir os alimentos nas aldeias, pois o povo morria de fome. No ano 66, eles entraram em Jerusalém, queimaram os documentos de suas dívidas, que lá estavam, e dominaram a cidade. Foi a grande revolta.
Seus líderes passaram, a competir entre si, cada qual reivindicando para si o título de Messias, pretendendo ser a realização das esperanças de todo o povo. O evangelho aconselha os discípulos de Jesus a não acreditar nisso, nem se apavorar com a guerra em curso. Os cristãos não devem participar da loucura da revolução nem ficar apavorados, apesar de perseguidos por todos os lados. Especialmente nessas circunstâncias, a fidelidade a Jesus cria problemas até mesmo dentro de casa. Quantas vezes os mais próximos é que vão denunciar o discípulo, que age e fala de maneira contrária aos critérios deste mundo? Os discípulos, no entanto, devem ficar firmes no testemunho de Jesus e ser coerentes até o fim. O que salva, é a coerência resistente até o fim. A propósito, somos resistentes e testemunhamos Jesus Cristo com nossa vida?
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