No evangelho deste final de semana, 12º domingo do tempo comum (Lc 9,18-24), Jesus é reconhecido como Messias, “o filho de Deus vivo”. A compreensão da missão de Jesus por parte de seus discípulos foi acontecendo lentamente. Imersos na ideologia religiosa do Templo, esperavam um Messias com poder de monarca, da linhagem de Davi, capaz de libertar o povo da dominação romana. Assim ele deveria causar grandes problemas para os políticos da época. De fato, vários líderes messiânicos foram simplesmente exterminados antes de Jesus. Nenhuma das respostas dadas a Jesus sobre o que as multidões diziam a seu respeito contempla a ideia de Messias. Pedro, o representante dos discípulos responde com precisão: “Tu és o Messias de Deus”. Imediatamente Jesus os proíbe de espalhar essa afirmação para outras pessoas. Ele conhece os seus seguidores e sabe que estão ainda fanatizados pela ideologia dominante. Eles sabem que Jesus é o Messias, mas ainda não compreendem que tipo de Messias é Jesus.
QUE MESSIAS? - Segundo o evangelista Lucas, Jesus vai dedicar uma caminhada inteira, da Galileia a Jerusalém, ao empenho especial de educar os discípulos na verdadeira compreensão do Messias. O início dessa caminhada se dá em 9,51, quando Jesus “toma a firme decisão de partir para Jerusalém”. Antes disso, ele faz dois anúncios de sua paixão e morte. No primeiro, por parte dos discípulos, de que ele é o Messias: “É necessário que o Filho do homem sofra muito, seja rejeitado pelos anciãos, pelos chefes dos sacerdotes e escribas, seja morto e ressuscite ao terceiro dia”. No segundo anúncio, ele prepara os discípulos para o destino do Messias, alertando-os: “Abram bem os ouvidos... O Filho do homem será entregue às mãos dos homens”. O terceiro anúncio Jesus o fará em plena caminhada, próximo a Jerusalém: “De fato, ele será entregue aos gentios, escarnecido, ultrajado, coberto de escarros, depois de açoitá-lo, eles o matarão...”. Apesar da tríplice insistência, os discípulos “não entenderam nada”...
HUMILDE SERVO DO AMOR E DA JUSTIÇA - A cruz e a morte estão intimamente ligadas ao messianismo de Jesus. A concepção triunfalista cai por terra. “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz cada dia e siga-me.” A escolha de Jesus é o caminho do “servo sofredor”, inspirado no Segundo Isaías, capítulos 40 a 55. Decorre daí que o seguimento de Jesus se concretiza por meio de rupturas e opções. Rupturas com toda forma de egoísmo e poder; com toda preocupação de buscar o brilho próprio dos que dominam. Caminhar com Jesus é optar pelo serviço humilde e abnegado em vista de uma sociedade de amor, de justiça e de paz. A propósito, este também é o nosso Messias?
QUE MESSIAS? - Segundo o evangelista Lucas, Jesus vai dedicar uma caminhada inteira, da Galileia a Jerusalém, ao empenho especial de educar os discípulos na verdadeira compreensão do Messias. O início dessa caminhada se dá em 9,51, quando Jesus “toma a firme decisão de partir para Jerusalém”. Antes disso, ele faz dois anúncios de sua paixão e morte. No primeiro, por parte dos discípulos, de que ele é o Messias: “É necessário que o Filho do homem sofra muito, seja rejeitado pelos anciãos, pelos chefes dos sacerdotes e escribas, seja morto e ressuscite ao terceiro dia”. No segundo anúncio, ele prepara os discípulos para o destino do Messias, alertando-os: “Abram bem os ouvidos... O Filho do homem será entregue às mãos dos homens”. O terceiro anúncio Jesus o fará em plena caminhada, próximo a Jerusalém: “De fato, ele será entregue aos gentios, escarnecido, ultrajado, coberto de escarros, depois de açoitá-lo, eles o matarão...”. Apesar da tríplice insistência, os discípulos “não entenderam nada”...
HUMILDE SERVO DO AMOR E DA JUSTIÇA - A cruz e a morte estão intimamente ligadas ao messianismo de Jesus. A concepção triunfalista cai por terra. “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz cada dia e siga-me.” A escolha de Jesus é o caminho do “servo sofredor”, inspirado no Segundo Isaías, capítulos 40 a 55. Decorre daí que o seguimento de Jesus se concretiza por meio de rupturas e opções. Rupturas com toda forma de egoísmo e poder; com toda preocupação de buscar o brilho próprio dos que dominam. Caminhar com Jesus é optar pelo serviço humilde e abnegado em vista de uma sociedade de amor, de justiça e de paz. A propósito, este também é o nosso Messias?
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