terça-feira, 15 de junho de 2010

MENOS “MEU” E MAIS “NOSSO”

- Vamos lá Paulinho, vem logo que ta faltando um.
- Já to indo sim, mas eu quero jogar na frente, sou artilheiro.
- Que artilheiro, meu?! Entra aí e não resmunga.
- “Vamo”, “vamo”, pra cima deles, vamos ganhar.
Esse diálogo acontece todos os dias nos mais variados lugares de nosso imenso Brasil. A criançada se reúne de forma espontânea em terrenos, campos, praças e até estradas e logo já sai uma “pelada”. O bate bola é uma realidade bem nossa, bem próxima, de cada um de nós. Todos correm, lutam, podendo se quebrar, ralar e esfolar em busca da alegria máxima, objeto de todo jogador de futebol: o GOL.
Assim é o futebol. Contagiante, inexplicável, emocionante. Parece que já nascemos com ele em nossas entranhas e antes mesmo dos primeiros passos, já havíamos dado os primeiros chutes, ainda na barriga de nossa mãe. E aprendendo a caminhar, logo conquistamos amigos, parceiros, companheiros, para jogar.
É algo bom, bonito e divertido. É um esporte coletivo, onde ninguém pode jogar sozinho. Mesmo o melhor jogar do mundo, se não tiver uma equipe, que jogue junto, marque, ataque, defenda, a tendência é o fracasso.
Estamos em plena copa do mundo, a maior festa do futebol e o sonho de participação de todos os profissionais envolvidos. Quando o Brasil joga, o país fica parado, e a imensa maioria da população estática na frente da televisão, radio, internet, acompanha cada lance e quando da possibilidade do gol, os nervos ficam a “flor da pele”.
A exemplo do futebol, nossa vida é coletiva. Não fizemos nada sozinhos e por mais iluminados que possamos ser, sempre teremos a necessidade do outro. No mundo egoísta do “eu”, do “meu”, queremos reafirmar o “comunitário”, o coletivo, o “nosso”. Que tal, nos darmos conta e valorizarmos mais as pessoas que vivem, trabalham e fazem parte de nossa vida? Pense nisso!

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