O evangelho deste final de semana, (Lc 13,22-30) 21º domingo do tempo comum, traz a reflexão sobre a salvação universal. No texto temos algumas pessoas, preocupadas que perguntam a Jesus se são poucos os “eleitos” que vão participar do reino de Deus. Jesus não responde, mas fala em três imagens. 1) a porta é estreita, mas a vocação, universal; porém é preciso esforçar-se; 2) em determinado momento a porta será fechada, e então será tarde para chorar por entrar. Quanto a preocupação apocalíptica de saber o número dos eleitos e as chances de entrar, Jesus responde: o número dos eleitos não importa; importa a conversão. Pois vem o momento em que o dono da casa se levanta e fecha a porta; então, não reconhecerá os que estiveram com ele nas praças, porém só “de corpo presente”, sem dar audiência à sua palavra. E Jesus dirige uma crítica àqueles em cujas praças ele ensinou: deixaram-no falar, mas não obedeceram a seu apelo de conversão. Eles são os primeiros que se tornam últimos, enquanto os últimos, quando se convertem, se tornam os primeiros.
Por fim, a terceira imagem: o banquete dos povos. Apesar da exclusão dos “primeiros”, que recusaram o convite, Deus realizará o banquete final para todos os povos. Assim, percebemos que Deus não é mesquinho, não prepara a festa para um número restrito, mas para todos. Espera, porém, o empenho da fé, vivida na caridade, como resposta à palavra da pregação: qualquer um que responder a essa exigência poderá participar.
Essa mensagem não perdeu sua atualidade. O que Jesus recusa é o calculismo e a falsa segurança a respeito da eleição. Esta não responde a nenhum critério humano. É a graça de Deus que nos chama à sua presença. Não existe um número determinado de eleitos. O que existe é um chamado universal e permanente à conversão. Quem não retoma diariamente o trabalho de responder à Palavra com autêntica conversão gritará em vão: “Senhor, participei de retiros, palestras e cursos em teu nome, participei das missas e festas da paróquia”... E também hoje os últimos poderão ser os primeiros: os que não vão à igreja porque não têm roupa decente, porque devem trabalhar, porque têm filhos demais ou, simplesmente, porque se sentem estranhos entre tanta gente de bem... Para chamá-los é que Jesus não ficou nos grandes centros, mas entrou nos bairros e vilarejos. A propósito, estamos abertos ao chamado de Deus e a permanente conversão?
Por fim, a terceira imagem: o banquete dos povos. Apesar da exclusão dos “primeiros”, que recusaram o convite, Deus realizará o banquete final para todos os povos. Assim, percebemos que Deus não é mesquinho, não prepara a festa para um número restrito, mas para todos. Espera, porém, o empenho da fé, vivida na caridade, como resposta à palavra da pregação: qualquer um que responder a essa exigência poderá participar.
Essa mensagem não perdeu sua atualidade. O que Jesus recusa é o calculismo e a falsa segurança a respeito da eleição. Esta não responde a nenhum critério humano. É a graça de Deus que nos chama à sua presença. Não existe um número determinado de eleitos. O que existe é um chamado universal e permanente à conversão. Quem não retoma diariamente o trabalho de responder à Palavra com autêntica conversão gritará em vão: “Senhor, participei de retiros, palestras e cursos em teu nome, participei das missas e festas da paróquia”... E também hoje os últimos poderão ser os primeiros: os que não vão à igreja porque não têm roupa decente, porque devem trabalhar, porque têm filhos demais ou, simplesmente, porque se sentem estranhos entre tanta gente de bem... Para chamá-los é que Jesus não ficou nos grandes centros, mas entrou nos bairros e vilarejos. A propósito, estamos abertos ao chamado de Deus e a permanente conversão?
Nenhum comentário:
Postar um comentário