Neste final de semana, com a celebração do Domingo de Ramos, começamos a viver mais uma Semana Santa. Ao mesmo tempo, que Jesus Cristo é aclamado e saudado como Rei, é condenado e morto pelo poder da época. A Igreja nos propõe neste final de semana duas passagens do Evangelho. Na primeira (Mt 21,1-11) é a glória, o reconhecimento das pessoas de que Jesus Cristo é o Rei da vida, do amor, da paz e da Esperança. Ele não entra com honrarias e grandes aparatos como os reis as época, ao contrario, “Ele vem montando num jumentinho, potro de uma jumenta”, quer dizer na minoridade, na simplicidade. E o povo corta ramos, estende roupas e o aclama como Rei. “Bendito o que vem em nome do Senhor, Hosana!”. Ë o rei da simplicidade, que traz vida e esperança para o seu povo. No segundo Evangelho (Mt 27,11-54) temos a condenação e a morte de Jesus de Nazaré. Judeus e romanos se odiavam, eram inimigos, mas tinha alguém que causava medo para ambos e por isso fazem a primeira aliança. O inimigo é de ambos, por isso é preciso eliminá-lo. É o poder que cala, que mata, que oprime. A vida é desrespeitada, esmagada, maltratada. E o povo, massa de manobra, manipulado pelos seus falsos lideres, que num primeiro momento aclama como rei e logo em seguida esquece disso e grita: “crucifica-o”. A semana santa nos questiona, nos desafia. Não é uma semana de “feriadão”. Ë uma oportunidade impar de reflexão. De que lado estamos? A favor da vida e do povo simples e que mais precisa de atenção carinho, afeto? Nossos governantes continuam manipulando o povo? O que estamos gritando: bendito o que vem em nome do Senhor ou Crucifica-o?
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