sábado, 31 de julho de 2010

Riqueza aos olhos de Deus

No evangelho deste final de semana, 18º domingo do tempo comum, (Lc 12,13-21), Jesus nos ensina a tornar-nos ricos aos olhos de Deus. A vida não depende do poder aquisitivo. A palavra de Jesus é boa-nova para o pobre que não depende da riqueza material. Herança, sucesso, safra... não livram o homem do perigo maior, o de endurecer-se, de romper a comunhão com os irmãos e com Deus. Quem liga para esses “tesouros” é um bobo. Assim é quem adora a sociedade do consumo. Embora talvez frequente a Igreja, no fundo não se importa com Deus. Possuído por suas posses, o homem já não percebe o que Deus lhe quer mostrar. O contrário disso, porém, a doação, a comunhão e tudo que daí procede nos garantem um tesouro junto a Deus.
Basta uma boa crise financeira para a gente se lembrar da precariedade dos tesouros deste mundo, mas nem todos aprendem a lição... A cena que o evangelho conta é bem típica: uma briga de irmãos por causa da herança. Querem que Jesus resolva a questão. Jesus, porém, não mostra interesse por isso, sua missão é outra. Que adiantaria, para o reino de Deus, impor a esses dois irmãos uma solução que, provavelmente, não os reconciliaria? Para Jesus, interessa que a pessoa se converta aos valores do Reino. Por isso, ele narra a parábola do rico insensato, o qual, depois de uma boa safra, achou que poderia descansar para o resto da vida e viver do que recolhera. Coitado! Na mesma noite Deus viria reclamar sua vida. Não que Jesus critique o desejo de viver decentemente; antes denuncia a mania de depositar a esperança nas riquezas desta vida, perdendo a oportunidade de reunir tesouros junto a Deus.
As riquezas não são um mal em si, mas desviam nossa atenção da verdadeira riqueza, a amizade de Deus, que se revela nas relações de amor e solidariedade que vivenciamos no nosso cotidiano. A propósito, o que estamos fazendo de nossa vida? Qual nossa maior riqueza?

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Uma vida de doação

Estamos nos aproximando do mês de agosto, para alguns o mês do desgosto, outros o mês do cachorro louco. Nada disso. Agosto é o mês das vocações. Entendemos vocação, como chamado de Deus para o serviço. Dons, talentos, qualidades e virtudes para doar-se em favor do outro, no caso da igreja, para a comunidade dos irmãos. Desse modo, cada final de semana, deste mês, refletimos sobre um jeito de responder a este chamado na comunidade igreja. Neste primeiro final de semana, lembramos da vocação sacerdotal, ou como normalmente o povo fala, a vocação do padre.
Dias atrás, me deparei, com esta pequena história, que a meu ver resume, não só a vocação sacerdotal, mas a vocação à vida e uma vida que leva a doação e serviço em favor do outro.

Em certa região, havia um fazendeiro que ganhava todos os prêmios dos concursos de Milhos. Joaquim, jornalista do lugar foi entrevistá-lo e descobriu que ele compartilhava as suas sementes de milho com os vizinhos. Curioso perguntou:
- Como compartilha as suas melhores sementes de milho com seus vizinhos se está a competir com eles?
- Por quê? Não sabes? O vento apanha pólen do milho maduro e o leva através do vento de campo para campo. Se meus vizinhos cultivam milho inferior, a polinização degradará continuamente a qualidade de meu milho. Para continuar a cultivar milho bom tenho que ajudar meus vizinhos a cultivarem milho bom.

Que o bom milho seja cultivado em todos os ambientes e que tenhamos a preocupação de levar esta boa semente como resposta ao chamado que Deus nos faz de sermos seus colaboradores na semeadura do amor, da paz, da alegria e da esperança. Pense nisso!

terça-feira, 27 de julho de 2010

Encontro de Jovens com Cristo

Aconteceu nos dias 23, 24 e 25 de julho o XXVI Encontro de Jovens com Cristo (EJC). O encontro teve como objetivo proporcionar aos jovens um momento forte de encontro pessoal com Jesus Cristo, valorizar mais a vida, a família e a comunidade. A novidade deste ano foi a presença, pela primeira vez, de jovens da paróquia da Catedral de Osório, fazendo assim, que o encontro saisse da região pastoral de Torres e Três cachoeiras e ganhasse uma dimensão mais diocesana. Nosso agradecimento a todos que se empenharam para a realização dete encontro e o desejo de continuidade do encontro nos grupos e comunidades.

sábado, 24 de julho de 2010

"Ensina-nos a rezar"

No evangelho deste final de semana, 17º domingo do tempo comum, (Lc 11,1-13), temos Jesus ensinando seus discípulos a rezar. O fato e o modo de Jesus rezar provocam o pedido: “Ensina-nos a rezar”. Então, Jesus ensina-lhes a oração do pai-nosso. Depois acrescenta dois ensinamentos sobre a oração de pedido com a parábola do “vizinho chato” e as palavras sobre o dom do Pai.
A parábola do “vizinho chato” é provocante. Alguém acorda seu vizinho em plena noite para lhe pedir comida, porque chegou um hóspede imprevisto e a despensa está vazia. O que bate à porta certamente está bem-intencionado, pois, no Oriente, a hospitalidade é um dever muito importante. Mas o vizinho vê nisso um problema, porque deverá levantar-se e passar por cima de mulher e filhos, que estão dormindo, deitados no único quarto da casa simples. Mas o outro continua insistindo e, finalmente, o vizinho, para se ver livre dele, concede-lhe o pedido. A oração do vizinho ensina que devemos pedir coisas com que Deus se possa comprometer. Pedir a Deus o que, no fundo, Deus mesmo deseja. Esse é o segredo da oração eficaz. Saber pedir como convém. Dentro desse quadro de referências, podemos e devemos rezar por nosso pão de cada dia, pelo perdão e para não cairmos em tentação. Devemos rezar por isso, com insistência, não tanto porque Deus não soubesse de que precisamos, mas para nos abrirmos ao que ele nos quer dar.
Com essas considerações, não queremos justificar a oração que reduz Deus a um “quebra-galho” ou “tapa-buraco”, às vezes até para causas não condizentes com seu reino, como por exemplo, para ter sucesso nos negócios ainda que outras pessoas fiquem prejudicadas. Por isso, não há dúvida de que a preocupação amorosa que extravasamos diante de Deus será operante, pela graça daquele mesmo que sustenta toda a vida. A propósito, como é nossa oração?

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Grupo de jovens, uma alternativa

Uma canção do Pe. Jorge Trevisol, em seu refrão, assim nos diz: “Se a juventude viesse a faltar, o rosto de Deus iria mudar”. Começo citando esta música, porque expressa a importância da juventude, com sua alegria, vigor e dinamismo, características de um Deus alegre, amoroso e misericordioso.
Hoje se fala muito das dificuldades, da falta de comprometimento e desrespeito dos jovens. Percebemos diariamente os jovens envolvidos com drogas, alcool, perdidos em roubos, assassinatos e tamanhas formas de violências que ficamos escandalizados. Em alguns momentos, parece que nosso mundo enlouqueceu e que a juventude é nossa maior vítima.
Uma alternativa para combater estas barbáries é oferecer algo diferente para nossos jovens. É preciso educação, esporte, oportunidades de trabalho e religiosidade. Oração, fé, religiosidade, não é coisa para mulher ou idoso. O sentimento religioso faz parte da essência do ser humano e daí a necessidade de cultivo e comprometimento.
Nossa região pastoral de Torres e Três Cachoeiras têm algo para oferecer a nossos jovens. Alegramos-nos com os 14 grupos de jovens que temos em nossa região, que semanalmente se reúnem para refletir, rezar, confraternizar e expressar sua religiosidade na comunidade igreja. Estes jovens estão preparando um retiro de três dias, que é realizado todos os anos, e tem por objetivo proporcionar aos jovens, um momento forte de encontro pessoal com Jesus Cristo, valorizando a vida, a família e a comunidade. Neste ano, o trabalho com os grupos se expandiu, e pela primeira vez teremos jovens da paróquia da Catedral de Osório, fazendo que o encontro saia da nossa região pastoral e ganhe uma dimensão maior. Este retiro vai acontecer neste final de semana e mais de 100 jovens estarão participando.
Podemos ter certeza, que o jovem que participa destas atividades e cultiva sua fé com seus amigos num grupo bom e sadio, não irá se envolver com drogas, bebedeiras, roubos, violências e assassinatos. Por isso, pais e mães, incentivem seus filhos a participarem destas atividades e com toda certeza, seus filho e filhas estarão num bom caminho. Pense nisso!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Rádio Maristela, "a voz da comunidade"

Se olharmos para a história do radio, percebemos que ele nasce com o objetivo de informar, educar, distrair e ser presença junto as pessoas e comunidades. Alegro-me muito em fazer parte de uma rádio que busca com todas as forças ser presença e ajuda na vida das pessoas e comunidades. Falo da nossa cinqüentenária Rádio Maristela. Graças ao Bom Deus e ao trabalho de tantas pessoas o reconhecimento está chegando. Nossos inúmeros ouvintes são a prova de que estamos no caminho certo. Por isso obrigado a todos pela audiência, no AM 1380 e no site www.radiomaristela.com.br . Seguimos juntos e nos colocamos a disposição de continuar sendo “a voz da comunidade”.

sábado, 17 de julho de 2010

Maria escolheu a melhor parte

No evangelho deste final de semana, 16º domingo do tempo comum, (Lc 10,38-42), temos Jesus na casa de Marta e Maria. Quem acolhe um hóspede parece estar oferecendo algo, mas pode ser que, na realidade, esteja recebendo mais do que oferece. Assim, a história de Marta e Maria se torna reveladora. Hospedar e cuidar é bom; mais fundamental, porém, é “receber” o dom que é o hóspede, com tudo o que tem de mais importante. E o mais importante, no caso, é a palavra de Jesus. Ele não veio para se fazer servir como um freguês num hotel; veio para servir, e serve por meio de sua palavra, de sua vida inteira. Ele é inteiramente Palavra, Palavra de Deus, no seu dizer, no seu fazer, no seu sofrer. Acolher essa Palavra é o único necessário. Quem se preocupa em “fazer coisas” para o outro, sem realmente o “receber”, pode ser chamado de ativista. O ativismo é uma doença que espreita a humanidade desde sempre. Jesus aproveita as intensas ocupações da “dona Marta”, sua anfitriã, para falar desse assunto. Marta dá muita importância aos próprios afazeres e pouca àquilo que recebe de Jesus. Ela deseja que Maria, atenta na escuta das palavras do mestre, interrompa sua escuta e a ajude a preparar a comida. Mas por que preparar comida se não se sabe para quê? Se alguém não se abre para receber a mensagem, para que acolher o mensageiro? Um bom anfitrião procura servir o melhor possível, mas, se não escuta o que o visitante tem para dizer, fará uma montão de coisas, mas a finalidade real da visita não se realizará. Maria escolheu a parte certa. Mais fundamental do que a casa bem arrumada e a mesa bem provida com que Marta se preocupa é acolher Jesus, com suas palavras, no coração. Então a mesa bem preparada servirá para sua verdadeira finalidade. O hóspede vem a nós com uma recomendação de Deus, e por isso lhe dedicamos atenção. Nossa preocupação não deve ser o nosso próprio afazer, mas a interpelação que o rosto do outro nos dirige. Desse modo, o centro de nossa preocupação não deve ser nossa atividade, mas a pessoa humana que nos é dada e que nós “recebemos” como um dom da parte de Deus. A propósito, nos preocupamos com a pessoa ou com as coisas?

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Jovens preparam retiro

A juventude de nossa região está prepando o XIV Encontro de Jovens com Cristo (EJC), que vai acontecer nos dias 23, 24 e 25 de julho. Este tem por objetivo, proporcionar aos jovens um momento forte de encontro pessoal com Jesus Cristo, valorizar mais a vida, a família e a comunidade. A novidade deste ano será a presença, pela primeira vez, de jovens da paróquia da Catedral de Osório, fazendo que o encontro saia da nossa região pastoral de Torres e Três cachoeiras e ganha uma dimensão mais diocesana. Nosso desejo de um ótimo retiro para a juventude.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Baile da Linguiça

Depois do sucesso no ano passado, temos neste sábado o 2º Baile da Lingüiça na Vila São João. O evento, pioneiro na região, traz na gastronomia sua grande força. Serão servidos, durante toda a noite uma grande variedade de lingüiças, queijos, salames, Pães, cucas, etc. A animação da festa, ficará por conta da super banda Hopus. Ingressos, somente antecipados. Maiores informações nos telefones 36052592 ou 36053540.

sábado, 10 de julho de 2010

Quem é o meu próximo?

No evangelho deste final de semana, 15º domingo do tempo comum, (Lc 10,25-37), temos a conhecida parábola do Bom Samaritano. Um especialista da Lei que procurava, em meio à multidão de prescrições, saber o que devia fazer para “herdar a vida eterna”, a vida da era vindoura, do reino que Deus estabeleceria no mundo para sempre, estabelece um diálogo com Jesus. Jesus o remete à Lei ensinada por Moisés. Pergunta o que aí se encontra. O escriba responde: amar a Deus acima de tudo e o próximo como a si mesmo. “É isso mesmo que deves fazer”, responde Jesus. Depois, porém, o escriba pergunta quem é seu próximo. A resposta de Jesus revoluciona suas categorias. O próximo é todo homem, desde que eu me torne próximo dele. Todos nós estamos de acordo em que devemos amar nosso próximo. Mas quem é ele? Jesus conta uma história. Um homem cai nas mãos de ladrões. Passa um sacerdote, mas não tem tempo para parar. Passa um levita, que tem medo de sujar as mãos com o sangue do homem que ficou semimorto na beira da estrada. Passa, depois, um inimigo, um samaritano, talvez um comerciante concorrente do homem que foi assaltado. E esse samaritano, inimigo dos judeus, cuida do homem à sua própria custa. Nesse ponto da narrativa, Jesus pergunta não quem é o próximo a quem se devem fazer obras caritativas, mas quem é o próximo do homem que foi assaltado. A inversão da pergunta é significativa, porque o especialista da Lei é obrigado a responder que um samaritano é o próximo de um judeu assaltado. Para todos nós, isso significa: eu sou próximo de quem encontro no meu caminho, sou chamado a ser solidário com ele, a me tornar próximo dele. Gostamos de escolher nossos próximos. Está errado. Somos próximos de quem encontramos. Deus nos colocou perto deles para os tratarmos com o mesmo amor gratuito que ele nos dedica. A propósito, quem é o meu próximo?

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Tem festa no Praguinha



A comunidade Menino Jesus de Praga, chamada carinhosamente de Praguinha, realiza neste sábado dia 10 e no domingo dia 25, sua festa em louvor a Nossa Senhora das Graças. No sábado, acontece a missa às 20h30min e logo após jantar com galinhas e roscas e baile com DJ Tinica. A festa acontece 15 dias depois, no domingo 25, com missa às 10h30min, procissão e logo após almoço e tarde dançante no salão da comunidade.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Agradecer

Na semana que passou fui procurado por uma pessoa que estava desolada da vida. Suas palavras eram de lamentações, tristezas, penúrias e chorando dizia que sua vida estava horrível. “Tudo dá errado em minha vida. Só tenho problemas e dificuldades”.
Por algum tempo fui ouvindo e somente ouvindo. E quanto mais ela falava colocava mais problemas e dificuldades. Depois de algum tempo, lhe perguntei: Você tem saúde? Tenho sim, graças a Deus nunca tive problemas mais sérios, nunca estive hospitalizada, por exemplo.
Estou vendo também, que você tem braços, pernas, olhos, ouvidos, um corpo funcionando perfeitamente, é isso? Sim, me respondeu prontamente. Você me falou também, que tens uma família, pode não ser a melhor família do mundo, mas tens um pai, uma mãe e também irmãos. Com problemas, com divergências de opiniões e pensamentos, às vezes com discussões mais ásperas, mas nas dificuldades, principalmente conseguem estar juntos.
Neste momento, fui interrompido. Temos dificuldades de relacionamento, sim, mas nos queremos bem e nos ajudamos também. Eu amo meus irmãos, foi a sua fala novamente. Então aproveitei e falei: Não vou nem seguir, com outras tantas coisas que teria para enumerar em sua vida como bênçãos e graças. Só nisso, já tens motivos suficientes para parar com essa bobeira de chorar por aquilo que não tens. Coloque um sorriso neste rosto e se alegre com as maravilhas que você tem. Quantas pessoas neste mundo não enxergam? Não têm braços ou pernas? Quantos adorariam ter um pai, uma mãe, um irmão? Muitos nunca tiveram, ou nem conheceram?
Neste momento, ela me interrompeu novamente. Pode parar sim. Já me dei conta de tantas coisas que tenho e preciso valorizar. Obrigado padre, pois me ajudaste a ver isso. Abraçou-me e se foi com uma sensação de alívio e com o rosto feliz.
A pessoa se foi e eu fique pensando. Porque choramos e lamentamos pelas coisas que não temos e deixamos de valorizar as maravilhas que temos? Porque as pessoas se queixam tanto da vida, e se esquecem de agradecer as tamanhas preciosidades que recebem a cada instante? De fato, temos muito mais para agradecer, do que para lamentar.
Pense nisso!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Pirataba recebeu congresso do apostolado

No sábado, dia 03 de julho aconteceu na paróquia Nossa Senhora da Glória da Pirataba o X Congresso Diocesano do Apostolado da Oração. As delegações começaram a chegar desde cedo e logo na abertura tivemos a Santa Missa, presidida pelo nosso bispo diocesano, Dom Jaime Pedro Kohl e concelebrada por vários sacerdotes. Em sua reflexão, Dom Jaime, citou a homilia do Papa Bento XVI, por ocasião do encerramento do ano sacerdotal, falando do valor do sacerdócio: “o sacerdócio não é um simples "ofício", mas sim um sacramento: Deus se vale de um homem com suas limitações para estar, através dele, presente entre os homens e atuar em seu favor. Esta audácia de Deus, que se abandona nas mãos dos seres humanos; que, embora conhecendo nossas debilidades, considera aos homens capazes de atuar e apresentar-se em seu lugar, esta audácia de Deus é realmente a maior grandeza que se oculta na palavra "sacerdócio". No decorrer do dia, palestras com a temática da oração, relacionando com a missão, levando em conta o projeto missionário de nossa diocese. No final alegria renovada e muita animação para retornar as atividades em suas paróquias.

domingo, 4 de julho de 2010

A missão de conduzir a igreja

No evangelho deste final de semana, festa de São Pedro e São Paulo (Mt 16,13-19), Jesus entrega a Pedro a missão de coordenar a Igreja. Anteriormente, Jesus havia enviado os Doze em missão, e eles tomaram conhecimento das reações do povo diante de Jesus, além do acontecido com João Batista, decapitado por Herodes Agripa. Na volta da missão, Jesus lhes pergunta quem o povo e quem eles mesmos dizem que ele é. Pedro responde pelos Doze e chama Jesus de Messias e Filho de Deus. Jesus reage à profissão de fé feita por Pedro em nome dos Doze com três observações. Primeiro, reconhece nela uma inspiração divina: “não foi um ser humano que te revelou isso”. Depois, muda o nome de Simão, chamando-o, com um jogo de palavras, de Pedro, porque “sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la”. E finalmente, confia a Pedro o serviço de governar a comunidade. O nome de Pedro, “Pedra”, sugere solidez. Simão deve ser a “pedra” (rocha) que dará solidez à comunidade de Jesus. Isso não é um reconhecimento de suas qualidades naturais, embora possamos supor que Simão deva ter sido um bom empresário de pesca! Pelo contrário, não se refere ao que Pedro foi, mas ao que será. Trata-se de uma vocação que o transforma. A firmeza e a proteção evocadas pela imagem da rocha não são algo que Simão Pedro tem em si mesmo, mas são a firmeza e a proteção de Deus das quais ele é constituído “ministro”, e essa “nomeação” vai acompanhada de uma promessa: as “portas” do inferno não poderão nada contra a Igreja. Esse ministério está a serviço do reino dos céus. Assim como as chaves das portas da cidade são entregues a seu prefeito, do mesmo modo, Pedro recebe o governo da comunidade que instaura o reino de Deus no mundo. A propósito, agem nossos bispos, padres e leigos que tem a missão de coordenar nossas comunidades?

sábado, 3 de julho de 2010

Neste domingo, dia 04 a Igreja celebra numa só festa dois dos seus maiores santos. Esta tem origem já no século quarto e celebra os dois juntos para demonstrar a importância de ambos para a vida da Igreja. Pedro, um dos doze escolhidos por Jesus, o líder, primeiro papa da Igreja, aquele que nos Evangelhos sempre aparece perguntando, questionando, muitas vezes errando, mas no final assumindo com fidelidade o seguimento a Jesus. Representa mais a instituição. Paulo, perseguidor da Igreja, símbolo de conversão, de mudança, responsável pela abertura da Igreja e construção de inúmeras comunidades. Representa o jeito missionário da Igreja de ir a outros povos, a outras culturas levando a Boa Nova do Evangelho. Sabemos que eles tiveram suas diferenças, mas a causa do Evangelho os uniu de tal forma, que são considerados as duas principais colunas da Igreja. Ambos morreram mártires, doando a própria vida pela causa do Evangelho.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Brincando se aprende

Já faz algum tempo que em nossa paróquia em Vila São João, temos a alegria de ter crianças atuando em nossa igreja. Desde março de 2007, quando as meninas começaram a atuar como coroinhas, o número cresceu e nossa igreja ficou mais, linda, sorridente e feliz.
Este ano, uma nova realidade nos encheu de alegria. Graças a disponibilidade de um professor de música, (o professor Rogério), começamos um grupo de violão e canto. Com a ajuda de muitas pessoas este fo
i se organizando e vem crescendo a cada dia.
Na quinta feira, dia 24, tivemos um momento maravilhoso. Uma integração promovida pelos pais e coordenadores dos dois grupos, (coroinhas e grupo de violão e canto), onde tivemos muita agitação, alegria e confraternização. Aliado a isso, dois aspectos maravilhosos foram muito bem trabalhados. Primeiro, o sentido de grupo, da importância de cada um no todo, da entre ajuda, da amizade e da solidariedade. Isso foi muito bem trabalhado pela tia Keka e suas ajudantes, nas tantas brincadeiras realizadas. O segundo aspecto que contribuiu, foi a presença marcante de alunos e professores do curso de historia da Ulbra, que, de uma forma alegre e divertida, apresentaram uma peça teatral narrand
o a história do descobrimento do Brasil.
Essa forma de brincar é a mais sábia para ensinar. A criançada se divertiu “a beça” e com toda certeza aprendeu muito também. Só temos a agradecer as pessoas que conseguem, na correria de suas vidas, arrumarem tempo para ajudar os outros, neste caso, fazer a alegria da criançada. Nosso muito obrigado a todos que estão colaborando com nosso grupo de coroinhas e grupo de violão e canto. Nosso agradecimento especial também ao curso de história da Ulbra, pela gratuidade do trabalho e o modo de ensinar com alegria e humor.
Esta realidade nos faz pensar. E as crianças que você conhece, participam de alguma atividade como essa? O que elas fazem nos momentos que não estão na escola? Que tal ocupá-las com atividades como estas e diminuir as horas de televisão, vídeo-game, internet?
Pense nisso!