No evangelho deste final de semana, 17º domingo do tempo comum, (Lc 11,1-13), temos Jesus ensinando seus discípulos a rezar. O fato e o modo de Jesus rezar provocam o pedido: “Ensina-nos a rezar”. Então, Jesus ensina-lhes a oração do pai-nosso. Depois acrescenta dois ensinamentos sobre a oração de pedido com a parábola do “vizinho chato” e as palavras sobre o dom do Pai.
A parábola do “vizinho chato” é provocante. Alguém acorda seu vizinho em plena noite para lhe pedir comida, porque chegou um hóspede imprevisto e a despensa está vazia. O que bate à porta certamente está bem-intencionado, pois, no Oriente, a hospitalidade é um dever muito importante. Mas o vizinho vê nisso um problema, porque deverá levantar-se e passar por cima de mulher e filhos, que estão dormindo, deitados no único quarto da casa simples. Mas o outro continua insistindo e, finalmente, o vizinho, para se ver livre dele, concede-lhe o pedido. A oração do vizinho ensina que devemos pedir coisas com que Deus se possa comprometer. Pedir a Deus o que, no fundo, Deus mesmo deseja. Esse é o segredo da oração eficaz. Saber pedir como convém. Dentro desse quadro de referências, podemos e devemos rezar por nosso pão de cada dia, pelo perdão e para não cairmos em tentação. Devemos rezar por isso, com insistência, não tanto porque Deus não soubesse de que precisamos, mas para nos abrirmos ao que ele nos quer dar.
Com essas considerações, não queremos justificar a oração que reduz Deus a um “quebra-galho” ou “tapa-buraco”, às vezes até para causas não condizentes com seu reino, como por exemplo, para ter sucesso nos negócios ainda que outras pessoas fiquem prejudicadas. Por isso, não há dúvida de que a preocupação amorosa que extravasamos diante de Deus será operante, pela graça daquele mesmo que sustenta toda a vida. A propósito, como é nossa oração?
A parábola do “vizinho chato” é provocante. Alguém acorda seu vizinho em plena noite para lhe pedir comida, porque chegou um hóspede imprevisto e a despensa está vazia. O que bate à porta certamente está bem-intencionado, pois, no Oriente, a hospitalidade é um dever muito importante. Mas o vizinho vê nisso um problema, porque deverá levantar-se e passar por cima de mulher e filhos, que estão dormindo, deitados no único quarto da casa simples. Mas o outro continua insistindo e, finalmente, o vizinho, para se ver livre dele, concede-lhe o pedido. A oração do vizinho ensina que devemos pedir coisas com que Deus se possa comprometer. Pedir a Deus o que, no fundo, Deus mesmo deseja. Esse é o segredo da oração eficaz. Saber pedir como convém. Dentro desse quadro de referências, podemos e devemos rezar por nosso pão de cada dia, pelo perdão e para não cairmos em tentação. Devemos rezar por isso, com insistência, não tanto porque Deus não soubesse de que precisamos, mas para nos abrirmos ao que ele nos quer dar.
Com essas considerações, não queremos justificar a oração que reduz Deus a um “quebra-galho” ou “tapa-buraco”, às vezes até para causas não condizentes com seu reino, como por exemplo, para ter sucesso nos negócios ainda que outras pessoas fiquem prejudicadas. Por isso, não há dúvida de que a preocupação amorosa que extravasamos diante de Deus será operante, pela graça daquele mesmo que sustenta toda a vida. A propósito, como é nossa oração?
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