No final de semana passado em sua mensagem na Rádio Maristela, Dom Jaime, nosso bispo diocesano, contou uma história muito bonita e com um significado grandioso. Vale à pena ler.
Conta-se que, um belo dia, chegaram à América cinco emigrantes que passaram vários anos a cavar terra dura, a filtrar água dos rios, sempre na esperança de um dia aparecer a primeira pepita dourada.
Uma bela madrugada, mal o sol tinha despontado, um dos cinco parou extasiado. Ali mesmo, perto do rio, o sol refletia-se com extraordinário fulgor: era uma pedra redonda, brilhante, luminosa que o atraía. Ou se enganava muito ou era mesmo ouro.
Chamou os amigos e mostrou-lhes o prodígio. Com as mãos febris, os cinco começaram a tirar a terra molhada que envolvia a pedra miraculosa e o assombro foi ainda maior: aquela pedra provinha de uma rocha toda de ouro, escondida debaixo da terra, a poucos metros de profundidade. Era uma mina de ouro.
Quase instintivamente recobriram a pedra com a terra molhada e, antes que chegasse mais alguém, marcaram encontro para a noite, a fim de acertar as idéias sobre a decisão a tomar. E no encontro dessa noite, todos estiveram de acordo em não revelar a ninguém aquele segredo.
O dia seguinte era Domingo e, como acontecia todos os domingos, os cinco desceram ao povoado. Foram à missa, almoçaram na cantina, bailaram com as moças da terra, repetiram histórias já de todos conhecidas. E dormiram felizes, envoltos em sonhos de ouro.
De manhã, os cinco, como se nada tivesse acontecido, regressaram para o monte. Mas para surpresa sua, deram-se conta de que vários homens, em grupos diferentes, os seguiam. Olharam-se uns aos outros a ver quem teria sido o traidor.
Mas não, a surpresa era igual para todos: ninguém quebrara o segredo, ninguém faltara à palavra dada.
Até que um deles se voltou e perguntou frontalmente aos que os seguiam:
- Porque é que nos seguis?
Resposta imediata:
- Porque encontrastes ouro.
- E quem vo-lo disse?
- Ninguém.
- Então como sabeis?
- Como sabemos?
Ora, vê-se nos vossos olhos.
O que nosso olhos falam?
Conta-se que, um belo dia, chegaram à América cinco emigrantes que passaram vários anos a cavar terra dura, a filtrar água dos rios, sempre na esperança de um dia aparecer a primeira pepita dourada.
Uma bela madrugada, mal o sol tinha despontado, um dos cinco parou extasiado. Ali mesmo, perto do rio, o sol refletia-se com extraordinário fulgor: era uma pedra redonda, brilhante, luminosa que o atraía. Ou se enganava muito ou era mesmo ouro.
Chamou os amigos e mostrou-lhes o prodígio. Com as mãos febris, os cinco começaram a tirar a terra molhada que envolvia a pedra miraculosa e o assombro foi ainda maior: aquela pedra provinha de uma rocha toda de ouro, escondida debaixo da terra, a poucos metros de profundidade. Era uma mina de ouro.
Quase instintivamente recobriram a pedra com a terra molhada e, antes que chegasse mais alguém, marcaram encontro para a noite, a fim de acertar as idéias sobre a decisão a tomar. E no encontro dessa noite, todos estiveram de acordo em não revelar a ninguém aquele segredo.
O dia seguinte era Domingo e, como acontecia todos os domingos, os cinco desceram ao povoado. Foram à missa, almoçaram na cantina, bailaram com as moças da terra, repetiram histórias já de todos conhecidas. E dormiram felizes, envoltos em sonhos de ouro.
De manhã, os cinco, como se nada tivesse acontecido, regressaram para o monte. Mas para surpresa sua, deram-se conta de que vários homens, em grupos diferentes, os seguiam. Olharam-se uns aos outros a ver quem teria sido o traidor.
Mas não, a surpresa era igual para todos: ninguém quebrara o segredo, ninguém faltara à palavra dada.
Até que um deles se voltou e perguntou frontalmente aos que os seguiam:
- Porque é que nos seguis?
Resposta imediata:
- Porque encontrastes ouro.
- E quem vo-lo disse?
- Ninguém.
- Então como sabeis?
- Como sabemos?
Ora, vê-se nos vossos olhos.
O que nosso olhos falam?
Nenhum comentário:
Postar um comentário