sexta-feira, 22 de julho de 2011

PRECIOSIDADE OU BIJUTERIAS?

O Evangelho deste final de semana (Mt 13, 44-52) 17º Domingo do tempo comum, continuidade dos últimos dois domingos, salienta através de parábolas, o quanto é preciso o Reino de Deus.
No trecho deste final de semana, temos a narrativa das três últimas parábolas de um total de sete, que o evangelista Mateus, nos coloca no capítulo 13 do seu Evangelho. As duas primeiras, revelam a supremacia absoluta do Reino dos Céus em relação a qualquer riqueza terrena. O discípulo percebe esta supremacia, despoja-se de tudo e adere ao Reino.
A terceira parábola tem certa semelhança com a parábola do joio e do trigo. Contudo aqui o núcleo da parábola é o julgamento escatológico, no fim dos tempos, com a separação entre os maus e os justos. Este dualismo entre maus e justos é uma herança do Antigo Testamento, e foi descartada e superada por Jesus. Particularmente o destino final dos maus, lançados na fornalha de fogo, com ranger de dentes, é um ato cruel que destoa com a prática misericordiosa e amorosa de Jesus.
Nos últimos dois versículos temos um resumo de todo o capítulo 13 de Mateus, que apresenta o discípulo ideal. Estes são capazes de entender os mistérios do Reino e também de tirar oportunamente o velho e o novo.
A propósito, descobrimos a preciosidade da presença de Deus em nossa vida? Ou nos perdemos com as bijuterias que a sociedade nos apresenta?

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