No Evangelho deste final de semana, (Jo 8,1-11) quinto domingo da quaresma, temos o relato da mulher adúltera. Os fariseus querem uma prova concreta para incriminar e prender Jesus. Enquanto ele ensinava no templo, trouxeram-lhe uma mulher surpreendida em adultério e, recorrendo à Lei de Moisés, queriam saber que sentenças deveriam dar. Naquele tempo, o adultério não era considerado somente a relação sexual. A mulher poderia apenas ter se insinuado para um homem e isso já a identificava como adúltera. Desse modo, uma pessoa pode adulterar sozinha, sendo homem ou mulher (Jesus aplica também essa lei para o homem). Assim os fariseus colocam Jesus à prova, pois, de um lado, não poderia ficar contra a Lei, o que seria um pretexto para acusá-lo de blasfêmia, e, de outro, era de conhecimento público sua misericórdia para com os pecadores.
A RESPOSTA DE JESUS – Num primeiro momento, Jesus não responde, parece ignorá-los. Sabe que a preocupação dos fariseus, não é saber a vontade de Deus, mas ter algo concreto para incriminar a mulher. Quando insistem, ele responde de forma inesperada, modificando o enfoque da questão e os envolvendo no assunto: “Quem dentre vós não tiver pecado atire a primeira pedra”. Nessa reviravolta, Jesus não recusa o juízo de Deus, mas deseja que os fariseus o apliquem primeiramente a si mesmos. E, como o conceito de adultério era muito mais amplo naquela época que nos dias atuais, eles já não têm como continuar com a acusação sobre a mulher, visto que também são culpados, ainda que não tenham sido surpreendidos anteriormente. Começaram então a ir embora, começando pelos mais velhos – os mais prudentes. Quando Jesus vê está a sós com a mulher e lhe dirige a palavra, perguntando se alguém a condenou. Diante da resposta dela, ele afirma que também não a condena. A mulher é despedida de forma imperativa por Jesus, que lhe ordena que não peque mais.
REVELAÇÃO DA MISERICÓRDIA DE DEUS – Podemos perceber com clareza, que Jesus se revela como o enviado do alto que mostra o juízo e o rosto misericordioso de Deus. A justiça dos humanos é, principalmente, condenatória, diferente do julgamento de Deus. A justiça de Deus é feita de perdão e de orientação para a mudança de vida. No relato da mulher adúltera, Jesus mostra a misericórdia de Deus e a fé da mulher que confiou no seu juízo e por isso saiu justificada. A propósito, percebemos o olhar misericordioso de Deus? E como olhamos para nossos semelhantes?
A RESPOSTA DE JESUS – Num primeiro momento, Jesus não responde, parece ignorá-los. Sabe que a preocupação dos fariseus, não é saber a vontade de Deus, mas ter algo concreto para incriminar a mulher. Quando insistem, ele responde de forma inesperada, modificando o enfoque da questão e os envolvendo no assunto: “Quem dentre vós não tiver pecado atire a primeira pedra”. Nessa reviravolta, Jesus não recusa o juízo de Deus, mas deseja que os fariseus o apliquem primeiramente a si mesmos. E, como o conceito de adultério era muito mais amplo naquela época que nos dias atuais, eles já não têm como continuar com a acusação sobre a mulher, visto que também são culpados, ainda que não tenham sido surpreendidos anteriormente. Começaram então a ir embora, começando pelos mais velhos – os mais prudentes. Quando Jesus vê está a sós com a mulher e lhe dirige a palavra, perguntando se alguém a condenou. Diante da resposta dela, ele afirma que também não a condena. A mulher é despedida de forma imperativa por Jesus, que lhe ordena que não peque mais.
REVELAÇÃO DA MISERICÓRDIA DE DEUS – Podemos perceber com clareza, que Jesus se revela como o enviado do alto que mostra o juízo e o rosto misericordioso de Deus. A justiça dos humanos é, principalmente, condenatória, diferente do julgamento de Deus. A justiça de Deus é feita de perdão e de orientação para a mudança de vida. No relato da mulher adúltera, Jesus mostra a misericórdia de Deus e a fé da mulher que confiou no seu juízo e por isso saiu justificada. A propósito, percebemos o olhar misericordioso de Deus? E como olhamos para nossos semelhantes?
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