No final de semana que passou, tive oportunidade de retornar a última paróquia que trabalhei, antes de vir para a Vila São João, falo da paróquia São Cristóvão, do Caraá. Este é um município jovem que se desmembrou de Santo Antônio da Patrulha em 1997, e tem uma população aproximada de oito mil habitantes. A paróquia tem 25 locais de celebrações, sendo na maioria igrejas, mas tendo também salões e casas de família. Um povo simples e profundamente acolhedor.
Tive oportunidade de celebrar em sete comunidades, no sábado e no domingo, 20 e 21 de março. Uma das comunidades que estive foi a comunidade Nossa Senhora Aparecida, do Morro do Dias, uma das mais pequenas da paróquia. Esta estava profundamente eufórica e entusiasmada. Cheguei um pouco antes, por volta das 14h30min (a missa era às 15h) e estavam todos reunidos, numa assembleia da comunidade. Confesso que fiquei comovido com a euforia e motivação que estavam, pois tinham ganhado uma pequena área de terra e agora poderiam construir uma capela. Mas o entusiasmo não parava por aí. E é nisso que senti maior empolgação. Conseguiram também uma pequena capelinha de Nossa Senhora Aparecida (padroeira da comunidade) que naquela missa seria abençoada pelo padre e assim passaria a visitar as famílias.
Sentei num pequeno banco de madeira e fique ouvindo os debates sobre a organização das visitas da capelinha, e os projetos de como construir a capela. Sabe quando a gente sente aquele brilho nos olhos das pessoas? Esse brilho era visível no rosto dos homens, das mulheres, dos jovens e crianças. “Essa santinha vai visitar nossas casas”. “Essa santinha é nossa”. Estas foram algumas das exclamações.
Enquanto falavam, minha mente viajava pelas preocupações tantas que afetam nossas vidas. Nossas grandes estruturas, nosso tempo gasto com coisas e não com pessoas. Como somos egoístas e temos dificuldades de pensar e agir em favor do bem comum? Como é bonito ver o brilho nos olhos das pessoas pela fé e devoção a Deus.
Foi muito bom voltar ao Caraá. Foi maravilhoso perceber novamente nas mãos calejadas daquele povo humilde, tanta religiosidade e esperança. Sei que isso tudo encontramos em cada comunidade de nossa diocese, na Vila São João, em Torres, Mampituba ou outra qualquer, mas aquele gesto de fé e amor que vivenciei na pequena comunidade do Morro dos Dias, confirmou mais uma vez o louvor e entusiasmo de Jesus, quando disse: “Eu te louvo Pai, pois escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e revelaste aos pequeninos” (Lc 10,21).
Tive oportunidade de celebrar em sete comunidades, no sábado e no domingo, 20 e 21 de março. Uma das comunidades que estive foi a comunidade Nossa Senhora Aparecida, do Morro do Dias, uma das mais pequenas da paróquia. Esta estava profundamente eufórica e entusiasmada. Cheguei um pouco antes, por volta das 14h30min (a missa era às 15h) e estavam todos reunidos, numa assembleia da comunidade. Confesso que fiquei comovido com a euforia e motivação que estavam, pois tinham ganhado uma pequena área de terra e agora poderiam construir uma capela. Mas o entusiasmo não parava por aí. E é nisso que senti maior empolgação. Conseguiram também uma pequena capelinha de Nossa Senhora Aparecida (padroeira da comunidade) que naquela missa seria abençoada pelo padre e assim passaria a visitar as famílias.
Sentei num pequeno banco de madeira e fique ouvindo os debates sobre a organização das visitas da capelinha, e os projetos de como construir a capela. Sabe quando a gente sente aquele brilho nos olhos das pessoas? Esse brilho era visível no rosto dos homens, das mulheres, dos jovens e crianças. “Essa santinha vai visitar nossas casas”. “Essa santinha é nossa”. Estas foram algumas das exclamações.
Enquanto falavam, minha mente viajava pelas preocupações tantas que afetam nossas vidas. Nossas grandes estruturas, nosso tempo gasto com coisas e não com pessoas. Como somos egoístas e temos dificuldades de pensar e agir em favor do bem comum? Como é bonito ver o brilho nos olhos das pessoas pela fé e devoção a Deus.
Foi muito bom voltar ao Caraá. Foi maravilhoso perceber novamente nas mãos calejadas daquele povo humilde, tanta religiosidade e esperança. Sei que isso tudo encontramos em cada comunidade de nossa diocese, na Vila São João, em Torres, Mampituba ou outra qualquer, mas aquele gesto de fé e amor que vivenciei na pequena comunidade do Morro dos Dias, confirmou mais uma vez o louvor e entusiasmo de Jesus, quando disse: “Eu te louvo Pai, pois escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e revelaste aos pequeninos” (Lc 10,21).
Que bonita reflexão padre Leonir. É necessário brilho no olhar.
ResponderExcluirÉ isso mesmo. Qdo ps olhos brilham é sinal de sinceridade e veracidade.
ResponderExcluir